
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
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Fortaleza - O CEO da Holding J. Macêdo, Amarílio Macêdo, defende que as empresas busquem se adaptar ao câmbio neste momento de dólar alto. Foi uma resposta sobre uma pergunta (aos 22'15") acerca da suposta passividade do Governo com a supervalorização da moeda norte-americana e seus impactos nos alimentos básicos, como pão. O Brasil é forte importador de trigo. Amarílio conversou com o redator do Blog no projeto "O POVO em casa", sob o tema "Cenários na Pandemia". O POVO traz matéria nesta quinta-feira (22).
"Se eu fosse dizer que o Governo está fazendo coisa errada porque o meu negócio depende 70% do custo de matéria-prima comprada em dólar, eu estaria negando tudo o que acabei de dizer agora. O problema do dólar na ótica da empresa é o velho 'Te vira!' Tem que descobrir os mecanismos de se proteger das variações. Atinge todos igualmente. Não cabe a nós empresários pressionar o Governo para facilitar nossa vida. Tem que pressionar para facilitar a vida de quem está à margem".
J. Macêdo é líder nacional em farinho de trigo com a marca Dona Benta.
Ferida da não-candidatura sarou
(aos 15 min) Sobre nunca ter saído candidato ao Executivo, apesar de duas incursões: "Tentar eu tentei, me lançar eu me lancei, entrar eu não entrei". Amarílio contou que quando é abordado sobre o assunto, dá a mesma resposta há mais de 10 anos: "Eu já sarei".
Ele confessa que esse era um tema que o incomodava, mas afirma que quando falar que sarou é porque o tempo passou. "A política é uma coisa muito demandante e eu já tô entrando na era dos anciãos". Amarílio completou 75 anos este mês.
Na conversa com o redator do Blog, ele disse que com relação à frustração e às tentativas, pelo menos duas vezes tentou objetivamente. "Estava decidido a sair para uma candidatura ao Governo do Estado (1998)". Na segunda vez a possibilidade foi para disputar a Prefeitura de Fortaleza (2000).
"Eu nunca abri a menor chance de sair para o Legislativo". Amarílio avalia não ter perfil para o parlamento. "Minha natureza é de realizar, é de assumir risco, assumir responsabilidades".
Na primeira vez para sair para o Governo, "bateu na trave". Foi quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) aprovou no Congresso a reeleição. Assim, o hoje senador e na época governador tucano Tasso Jereissati saiu para disputar e ganhar fácil o terceiro mandato no Governo cearense. O primeiro fora de 1987 a 1991. Antes disso, Amarílio viajou pelo Ceará em prévias tucanas.
Para Prefeitura, ele chegou à se colocar como pré-candidato, mas acabou sendo indicada e derrotada nas urnas Patrícia Saboya, hoje conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
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