
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará
O plano de retomada da economia, a ser anunciado hoje pelo Governo do Ceará, é fruto de muita conversa, muito entendimento e também de muita frustração. Não teria como ser diferente. Para chegar ao plano, cuja data de implantação não existe, e nem poderia existir, houve pressões racionais e também desnorteadas, aos olhos do Palácio do Abolição.
Para chegar ao bom termo, pesou a credibilidade do secretário da Saúde, Dr. Cabeto, no meio empresarial. Os líderes das entidades integrantes do grupo de trabalho com o Governo, em larga medida pressionados pela base, levaram e acolheram ponderações. A princípio, o Estado queria adotar como parâmetro para amainar o isolamento um média de 80% dos leitos ocupados. Pareceu muito, pois nem fora da pandemia há tanta folga nos hospitais. Há muitos motociclistas imprudentes e pouca fiscalização, lembram?
Caso o quadro evolua bem, com ocupação suportável nos hospitais, o Ceará deve mesmo liberar algumas setores em 1º de junho. A lógica será aliviar cadeias produtivas e seus canais de venda. "Não faria sentido liberar algumas indústrias sem lojas que ponham à venda o que produzem" disse um participante das negociações. De todo modo, abrir não será tudo. O consumo não será automático. A Europa experimenta isso.
Em tempo: às 200 novas UTIs anunciadas pelo governador Camilo Santana (PT) haverá mais 300 até o final do mês e outras 200 a virem da China. Hoje já há 500. Ao todo, cerca de 1.200.
VACAS CONTADAS
Leite vai subir
O preço do leite de vaca deverá subir em breve. A razão é simples. O produtores estão começando a ter de dar ração para o gado, pelas chuvas mais rareadas. Faz uns 90 dias que o preço está assim... congelado, ao contrário do pão, feito de trigo importado em dólar.
INFELICIDADE
Em compensação
Grandes empresas vem trabalhando com pelo menos três cenários desde o começo da pandemia. Como lidar com o primeiro caso de Covid-19, como fazer diante das internações e como lidar com a perda de vidas. Quem pode está mantendo parte do time em hoteis e até concedendo um bônus para diminuir a infelicidade.
POLÍTICA
Amarílio já sarou
Sobre nunca ter saído candidato ao Executivo, apesar de duas incursões: "Tentar eu tentei, me lançar eu me lancei, entrar eu não entrei". Amarílio Macêdo contou que quando é abordado sobre o assunto, dá a mesma resposta há mais de 10 anos: "Eu já sarei".
Ele confessa que esse era um tema que o incomodava, mas afirma que quando falar que sarou é porque o tempo passou. "A política é uma coisa muito demandante e eu já tô entrando na era dos anciãos". Amarílio completou 75 anos este mês.
HUB E COVID-19
O preço do sucesso
De um importante empresário com negócios no Ceará: "O Estado paga o preço do sucesso". Com o aumento do número de voos, aumentou o impacto da pandemia. Ainda fossem aquela meia dúzia de voos do passado pré-hub, estaríamos menos mal". É, pode ser. Aliás, dos estados com muitas conexões internacionais, só Minas Gerais se mantém abaixo do teto maldito dos casos.
HORIZONTAIS
Realidade - Não será surpresa se gente da classe média alta e alta de Fortaleza foi internada na rede pública de saúde, a persistir o ritmo de contágio da Covid-19.
Receita - O presidente da Unimed Fortaleza, Elias Bezerra Leite, segue a melhor receita, a da clareza. Ele grava vídeos informando aos clientes o quadro na cooperativa.
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