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Rádio: falhas na transmissão
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Joelma Leal assume como ombudsman do O POVO no mandato 2023/2024. É jornalista e especialista em Marketing. Atuou como editora-executiva de sete edições do Anuário do Ceará, esteve à frente da coluna Layout por 12 anos e foi responsável pela assessoria de comunicação do Grupo, durante 11 anos.

Joelma Leal ombudsman

Rádio: falhas na transmissão

A coluna de hoje também menciona a cobertura sobre o caos no IJF e a valorosa contribuição do Conselho de Leitores
Tipo Opinião
IJF passa por crise no atendimentos aos pacientes (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA IJF passa por crise no atendimentos aos pacientes

Ouvir rádio (o de pilha, no carro, no ônibus ou em casa) é algo que faz parte da rotina de muita gente. Para além do aparelho veicular ou do "três em um", outros mecanismos são escolhidos para acompanhar as programações: seja por meio da Alexa (assistente virtual controlada por voz), seja por meio dos aplicativos próprios das emissoras ou mesmo o YouTube, no qual os ouvintes, além de acompanharem os programas, veem as imagens dos âncoras, noticiaristas e convidados.

Na manhã da última quarta-feira, 27, ouvintes informaram sobre falha da transmissão por meio da frequência FM 95.5. No próprio YouTube é possível conferir reclamações: "Queria tanto ouvir na rádio"; "A FM 95.5 está fora do ar desde cedo"; "Costumo ouvir vocês pelo rádio, porém ontem parou e achei que fosse queda de energia, mas hoje também não localizei a frequência. Tentei no rádio e no rádio que tenho no celular"; "Ontem caiu... o mais curioso foi que caiu exatamente quando houve uma queda de energia no meu trabalho". No chat do YouTube, a editora-adjunta da rádio, Juliana Matos Brito, respondeu aos comentários: "Ficamos fora do ar, mas já voltamos na 95,5 FM".

Há algumas semanas, mais precisamente no dia 19 de outubro, mais transtorno. A programação do sábado não foi ao ar. Motivo: queda de energia no bairro onde a rádio está localizada.

Um ouvinte comparou: "Todas as rádios concorrentes menos vocês. Qualquer queda de energia na região, tira a programação da O POVO CBN do ar, prejudicando vocês e os ouvintes. Acontece isso nas outras afiliadas? Quando vão resolver isso? Já passou da hora!". De fato, um aborrecimento que poderia ser evitado com a adoção de um gerador, o que eliminaria a necessidade de ficar refém do fornecimento de energia da Enel.

Perguntado sobre futuras providências acerca do assunto, o diretor de Jornalismo das Rádios O POVO CBN e O POVO CBN Cariri, Jocélio Leal, afirma que "a equipe técnica tem sido bastante eficiente e se empenhado para solucionar os casos de instabilidade. Em 2025, faremos os ajustes necessários para mitigar esses riscos". Que não haja episódios afins no último mês de 2024 e início do novo ano.

A propósito: anúncios veiculados desde a última quinta-feira, 28, informam sobre a chegada de uma nova rádio do Grupo O POVO. A Clube FM Fortaleza 97.1. De acordo com as peças, a estreia será na próxima quarta-feira, dia 4 de dezembro, completando o portfólio de rádios que conta, também, com a NovaBrasil.

Um olhar para o IJF

O POVO tem acompanhado a situação lastimável do Instituto Dr. José Frota (IJF), o maior hospital da rede municipal de saúde de Fortaleza.

A falta de insumos, o atraso de pagamentos dos profissionais, a criação de uma força-tarefa para garantir o abastecimento de medicamentos e a articulação junto ao Governo Federal para viabilizar repasse extra compõem as pautas ligadas ao caos na unidade de saúde.

Um assinante do O POVO entrou em contato com a ombudsman e levantou alguns pontos, que transcrevo - parte deles - a seguir:

"O hospital entrou numa crise de grande dimensão e não está claro se foi um descaso nos últimos dias do apagar das luzes da gestão do Sarto, se é o estrangulamento por absoluta falta de compatibilidade entre a demanda de custos e o aporte financeiro, se é porque o hospital já não suporta mais o impacto da violência que incide, sobretudo nos seus plantões de fim de semana, ou se é uma questão de má gestão, porque houve a mudança na gestão do IJF justificada porque precisava fazer um reajuste político na administração. Pois bem, agora, na crise, O POVO diz que a gestão da unidade será feita por representante da Secretaria Municipal de Saúde, da Sefin, da Secretaria de Governo e da Procuradoria Geral. E aí, fica uma pergunta que o jornal não esclareceu: onde é que está o diretor presidente do IJF? Foi exonerado, está desautorizado, está sem poder político administrativo nenhum, é um diretor faz de conta? O POVO não explorou isso. Além disso, foi dito que os ortopedistas e os anestesiologistas deram um prazo que se não for cumprido, vão entrar em greve. Duas especialidades fundamentais para o hospital de urgência. Trata com dor, trata com risco de vida, situação de morte iminente, de grande sofrimento. Não é brincadeira, aí o sindicato em vez de ter um papel de negociação apenas apoia? Para fechar, uma outra questão: há muito tempo o serviço público na área de saúde é afetado pela falta de concurso, logo os terceirizados não têm tempo sequer de estabelecer uma relação de vínculo com a institucionalidade, é apenas um emprego. Acaba sendo uma questão de mercado, puramente de remuneração. Ou seja, se a pessoa não é servidora, ela trabalha pela cooperativa, logo não tem maiores vínculos com a instituição, e a cooperativa é quem paga. O patrão é a cooperativa. Enfim, são reflexões que eu faço como médico e como cidadão, pela importância do IJF, porque essa crise não está esclarecida o porquê das suas razões e a busca da sua saída. Espero que O POVO traga essas respostas", elencou.

As pontuações foram encaminhadas aos editores e demais profissionais do Grupo O POVO.

Em tempo: sugiro a leitura da reportagem "IJF: imenso em tamanho, história, números e no que representa para a saúde do Ceará", assinada pela jornalista Karyne Lane e veiculada em setembro deste ano.

Conselho valoroso

A última reunião presencial de 2024 com os integrantes do Conselho de Leitores foi realizada na quarta-feira, 27, na Casa O POVO, ambiente do Grupo O POVO, na 26ª CasaCor Ceará.

Anualmente, é realizada a escolha dos novos conselheiros, levando em conta a diversidade de perfis, profissões, gêneros e gerações, representando a pluralidade dos leitores, ouvintes e seguidores que acompanham o que é publicado nas mais diversas plataformas do O POVO.

Além dos encontros mensais e presenciais, realizados na Redação do O POVO, a troca ocorre todos os dias, em datas úteis e não úteis. Neste ano, foram várias as contribuições, todas elas compartilhadas com os profissionais do O POVO. Questões relacionadas às eleições municipais, à cobertura das Olimpíadas e das Paralimpíadas, à necessidade de uma revisão ortográfica e gramatical mais eficaz, à deficiência do aplicativo OP ; à cobertura do O POVO na área de segurança pública; e à utilidade da seção Preço Comparado foram alguns dos assuntos discutidos no decorrer do ano.

A atual composição prossegue até o dia 7 de janeiro de 2025, data de aniversário do O POVO, no entanto as contribuições não findam com o término oficial do mandato de um ano, já que podem ficar à vontade para participar depois.

Os conselheiros de 2024 são os seguintes: a defensora pública Ana Raisa Cambraia; a arquiteta e urbanista Cláudia Sales; o médico Eduardo Jucá (reconduzido); a empresária Luciana Nogueira; o sociólogo Luiz Fábio Paiva; a advogada Mabel Portela; a revisora de textos Marilene Pinheiro (reconduzida); o cineasta Roger Pires; o professor da área de Ciências Contábeis Samuel Castelo; o profissional de Educação Física Vicente Cristino; e a assistente social Wanessa Brandão. A saudosa artista plástica Azuhli foi empossada no início do ano, mas faleceu em maio último. Suas obras compõem a Casa O POVO e o Guia V&A CasaCor, produzido pelo Grupo.

 

Foto do Joelma Leal

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