
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É repórter de Política do O POVO, com passagem pela área de Cotidiano. Apaixonada pela emoção do esporte e entusiasta de carros em alta velocidade nas pistas
Há alguns meses, se fala que o Brasil poderia voltar a ter um representante entre os 20 pilotos na Fórmula 1. É um novo refresco depois da frustração quando Felipe Drugovich ganhou o título da Fórmula 2, em 2022, e foi convidado para ser piloto reserva da Aston Martin e, de lá, não saiu. Apesar de ser um passo ser, ao menos, considerado para permanecer em contato com uma equipe, Felipe acabou ficando em uma das equipes que menos teria espaço para evolução: um dos pilotos é filho do dono e o outro é Fernando Alonso, bicampeão experiente e quem tem carregado o time em número de pontos e resultados.
Agora, Gabriel Bortoleto está na mira da Sauber/Audi, que monta sua equipe para entrar na F1 em 2025. Uma das vagas já é de Nico Hulkenberg e a segunda chegou a ser cogitada para Carlos Sainz, que acabou escolhendo a Williams. Depois, surgiu o nome de Valtteri Bottas, ex-Mercedes, que mostrou consistência com um bom carro, embora agora, na estranha de nome Stake F1 Team Kick Sauber, amargue não ter pontuado ainda. O carro não ajuda muito, é preciso ser honesto, apesar das atuações "tímidas", no mínimo.
E, então, surge o nome de Bortoleto. O piloto ainda é jovem, no auge de seus 19 anos, mas vem dando resultados. Foi campeão da F3 e está na segunda colocação da F2. O destaque tem sido as atuações dele. Na última etapa, em Monza, fez o que parecia impossível: largou da última posição e venceu a corrida. Estratégia, sorte e mentalidade garantiram que, agora, ele fique a apenas 10 pontos de Isack Hadjar.
Seria a coroação de uma breve carreira para Bortoleto e um abraço ainda maior dos brasileiros à categoria. Se já lotavam o GP de São Paulo, se muitos choraram com Lewis Hamilton imitando Ayrton Senna carregando a bandeira brasileira, imagine aí com um piloto do Brasil voltando a correr na categoria. Mas é preciso calma. A Audi tem planos a longo prazo e precisaria de certa estabilidade, o que pesaria para Bottas.
E Bortoleto precisaria ainda da liberação, ou, pelo menos, ser emprestado pela McLaren, já que faz parte do programa de jovens pilotos. São muitos interesses envolvidos, para as equipes, para o piloto, por ser promovido tão jovem, mas, para os torcedores, fica isso: a torcida para ver um brasileiro na F1.
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