
Coordenadora de política do O POVO. Jornalista formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e amante de carros em alta velocidades em pistas
Coordenadora de política do O POVO. Jornalista formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e amante de carros em alta velocidades em pistas
Às vezes, um boato é só um boato. Coisa pequena que se escuta. Mas, às vezes, vai crescendo e se torna real. Antes, a possibilidade de Max Verstappen sair da Red Bull era só um daqueles rumores malucos que ficavam na conta do torcedor mais descontente (secador) diante da sequência de vitórias do agora tetracampeão.
As últimas semanas parecem ter começado a dar robustez ao que antes parecia motivo de risinho. George Russell afirmou no GP da Áustria que o atraso na renovação de seu contrato seria por “conversas” que a Mercedes teria com Verstappen. Depois, a imprensa italiana cravou que a Mercedes estaria avançando no processo de firmar com o tetracampeão. Uma proposta teria sido feita até.
Outros setores da mídia especializada são mais contidos no nível de contato entre a Mercedes e o holandês, mas tudo soa como um “flerte” que vem se pintando entre o piloto e a Mercedes. Pode voltar a virar um delírio bobo ou se tornar um furor como a transferência de Lewis Hamilton para a Ferrari. Essa, inclusive, também começou como um boato bobo.
O contrato do holandês com a Red Bull vai até o fim de 2028, mas haveria uma “brecha”, com uma cláusula de desempenho da equipe que poderia liberá-lo antes. O time teria de ficar em pelo menos terceiro lugar no Campeonato de Construtores. Atualmente, está em quarto, com um carro inconsistente e um segundo piloto alérgico a bons resultados. Além do gramado ruim de seu lado, a “prata” do vizinho parece brilhar.
A categoria está prestar a mudar de regulamento. No burburinho, sabe quem é apontada com o motor com maior desenvolvimento e possibilidade de liderar? Pois bem. A Petronas, empresa estatal de petróleo e gás da Malásia, renovou com a Mercedes, consolidando a parceria que já acontecia com o início da era híbrida. E agora seguem juntas quando a categoria vai fazer a transição para utilizar combustíveis sustentáveis. São estimados investimentos bilionários no desenvolvimento neste sentido. Seriam outros anos de dominância. Pular do barco para se salvar não faria dele o primeiro, nem o último.
Quanto ao companheiro de equipe nessa equação, apenas um cenário faria sentido: Russell perderia o lugar. A pressão para promover o jovem Kimi Antonelli teria sido em vão, apenas para mudá-lo de equipe de novo. E qual seria o clima com uma dupla Verstappen-Russell, se mesmo nem disputando o campeonato, se chocam na pista e se alfinetam? A Mercedes já viveu um Hamilton-Rosberg, mais dor de cabeça para quê?
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