Coordenadora de política do O POVO. Jornalista formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e amante de carros em alta velocidades em pistas
Coordenadora de política do O POVO. Jornalista formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e amante de carros em alta velocidades em pistas
Finalmente a Fórmula 1 está em terras tupiniquins. Pros amantes do esporte e que vão fazer o Enem, boa sorte e um lamento por não poderem acompanhar ao vivo. Na pista, há mais que uma expectativa de ser uma corrida daquelas. Os olhos estão atentos ao novo líder do campeonato. No GP passado, Lando Norris venceu seus demônios naquela primeira curva, na qual quatro carros conseguiram ficar lado a lado, e conquistou uma vitória incontestável no México, que o levou à ponta da disputa do título este ano.
É uma vantagem de apenas um ponto, mas que surge em um momento em que Oscar Piastri não tem ido bem, em combo de mental e carro fora de seus lugares. A diferença pequena entre os pilotos não parece incomodar a equipe. Na verdade, o momento é visto com bons olhos. Zak Brown até fez uma comparação com cenário bem parecido, lá em 2007, quando Lewis Hamilton e Fernando Alonso ficaram apenas um ponto atrás de Kimi Raikkonen, que venceu a dupla e conquistou o título.
“E se 2007 se repetir, prefiro esse resultado a todos os outros, se favorecermos alguém. Não faremos isso. Somos pilotos, vamos correr”, disse o chefe da equipe em podcast da F1. A preferência seria até que Max Verstappen levasse o título do que interferir na briga entre os pilotos. É uma escolha que segue uma lógica do time, embora não agrade ao olhar de fora. E Brown deu mais uma perspectiva da equipe: eles não ligam para as críticas. O trabalho tem sido, segundo ele, para blindar os pilotos disso e garantir que eles sintam que têm as mesmas chances.
É uma escolha. E uma que pode beneficiar outros pilotos: Max Verstappen está a 36 pontos do novo líder. Faltam quatro corridas e duas Sprints. Em São Paulo, há probabilidade de chuva para sábado (75%), embora no domingo (35%) não seja descartada. Com o microclima na cidade, tudo pode acontecer. Precipitação muda ainda mais o jogo e abre possibilidades consideradas malucas (ano passado o pódio foi formado por dois pilotos da Alpine).
No pacote, além da briga pelo título, há as pequenas histórias. É o reencontro da torcida brasileira com um piloto nacional: Gabriel Bortoleto, como piloto da Fórmula 1, estreia em sua terra natal. Em outra equipe, o honorário cidadão brasileiro Lewis Hamilton tenta não passar em branco em seu ano de estreia na Ferrari. Até o momento não tem poles, vitórias ou pódios. Receptáculo de boas corridas e narrativas, o GP de São Paulo tem tudo para render (tomara).
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