Coordenadora de política do O POVO. Jornalista formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e amante de carros em alta velocidades em pistas
Coordenadora de política do O POVO. Jornalista formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e amante de carros em alta velocidades em pistas
Correr em casa tem sua beleza. Encontrar pessoas do seu país, aquela energia que encaixa. Ver as bandeiras espalhadas no circuito. Mas, como dois lados de uma moeda, há a pressão e a expectativa de ter bons resultados. Desde Felipe Massa em 2017, um brasileiro não disputava o GP de São Paulo. Na primeira vez correndo pela Fórmula 1 em sua homerace, Gabriel Bortoleto teve um final de semana, no mínimo, infeliz.
No sábado, na corrida Sprint, Bortoleto colocou muito no carro na última volta e bateu forte em alta velocidade. O brasileiro tentava escapar do vácuo da Willians de Alex Albon, em uma expectativa de conseguir mais uma posição. Na entrada da curva 1, o carro bateu forte no muro e, com o impactou, acabou sendo arremessado para o outro lado da pista e parou nas barreiras.
O intervalo era pouco entre a Sprint e a classificação e, mesmo os mecânicos tentando, não foi possível consertar o carro, que ficou bastante danificado. O brasileiro chegou a entrar no carro, mas não conseguiu nem participar da classificação.
No domingo, ele se emocionou e pediu para falar com o público enquanto participava do desfile dos pilotos. Em português, ele agradeceu o carinho da torcida e disse: “Eu espero dar muito orgulho ainda pra vocês”.
O sonho durou pouco. Saindo das últimas posições, ainda na primeira curva, um empurrão de Lance Stroll. “Stroll me empurrou para fora! Ele rodou como se eu nem estivesse lá", reclamou Bortoleto à equipe. Não deu para seguir na corrida. Eram coisas que poderiam acontecer em qualquer corrida, mas aconteceram justo em casa. Coisas da Fórmula 1.
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