Logo O POVO+
Cota de 40% para Mulheres nos Conselhos: o caso da União Europeia
Foto de Ana Karina Frota
clique para exibir bio do colunista

Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.

Cota de 40% para Mulheres nos Conselhos: o caso da União Europeia

Conselho e o Parlamento Europeu pactuaram um acordo para criar uma lei que impõe metas de equilíbrio de gênero para as empresas de capital aberto do bloco europeu
União Europeia avança em lei que busca garantir equidade de gênero nas lideranças empresariais  (Foto: Divulgação/Marco Antonio Teixeira)
Foto: Divulgação/Marco Antonio Teixeira União Europeia avança em lei que busca garantir equidade de gênero nas lideranças empresariais

O debate sobre a igualdade de gênero no mercado de trabalho acontece na maior parte do mundo desenvolvido. A questão hoje está bem mais avançada do que alguns anos atrás.

É fato, há um longo caminho a percorrer para resultar no “sonhado” protagonismo feminino. É fundamental incentivar a transformação estrutural no mercado de trabalho para minimizar a disparidade de gênero.

Na última semana, o Conselho e o Parlamento Europeu pactuaram um acordo para criar uma lei que impõe metas de equilíbrio de gênero para as empresas de capital aberto do bloco europeu.

O texto indica que, em colegiados sem função executiva, o percentual mínimo de mulheres deve ser de 40% dos assentos. Em conselhos com funções executivas, o mínimo será de 33%. Nos dois casos, o prazo de adequação às metas é metade de 2026.

De acordo com informações da Comissão Europeia, 60% dos profissionais com formação universitária do bloco são mulheres, porém, elas ocupam 30,6% dos assentos das empresas pautadas e apenas 8,5% das cadeiras de presidente do conselho.

Tal medida surge dez anos depois de a Comissão Europeia apresentar a primeira proposta de uma quota de 40% de mulheres nos conselhos de administração.

Organizações atentas a diversidade e a inclusão são indispensáveis para impulsionar essa mudança e apoiar transformações mais amplas e benéficas em termos sociais e econômicos.

Mais notícias de Economia

Foto do Ana Karina Frota

Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?