Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.
A crise na China, inicialmente relacionada ao setor imobiliário, reflete o exemplo do que aconteceu há quase dois anos, uma “crise de crédito”. Se a crise se acentuar, o impacto será visível para o Ceará, o Brasil e o Mundo.
A China é considerada a segunda maior economia do mundo, é o principal parceiro comercial do Brasil. Se o consumo reduzir, a busca por produtos também sofrerá redução. Sofrendo redução, o país asiático poderá importar menos.
No momento presente, é visível a cautela de investidores e a especulação sobre possíveis intercorrências financeiras.
A consequência de uma possível crise seria percebida através de uma cadeia de eventos em que o efeito de um é a causa do efeito seguinte, de modo que todos os acontecimentos estão interligados.
A dificuldade no setor imobiliário chinês gera incerteza sobre compromissos financeiros no país e dívidas, como consequência, crédito restrito e a diminuição nas exportações globais de commodities dos principais parceiros comerciais da China, como o próprio Brasil.
O cenário desperta o receio dos investidores porque qualquer variação financeira relacionada ao contexto é capaz de causar um efeito em cadeia. A insegurança do consumidor e a maior fragilidade da economia impactaram diretamente o mercado imobiliário.
O setor imobiliário Chinês é um impulsionador do crescimento do país, sendo um dos principais responsáveis pela geração de emprego na China.
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