Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.
No último domingo, 22 de outubro, aconteceu a disputa presidencial na Argentina.
A apuração revelou que o processo seguirá para o segundo turno. De um lado, o ministro da Economia, Sérgio Massa. Do outro, o deputado ultraliberal Javier Milei.
O candidato governista, Massa, surpreendeu e conseguiu se recuperar durante a campanha eleitoral.
Ele foi beneficiado pela expressiva votação em Alex Kicilof, parceiro de coligação e também peronista, que disputou a reeleição para governar a cidade de Buenos Aires. A capital concentra 37% dos eleitores do país.
A data para a realização do segundo turno está marcada para o dia 19 de novembro. Já a posse do novo presidente acontecerá em 10 de dezembro.
Na Argentina, para um candidato vencer em primeiro turno, ele precisa obter pelo menos 45% dos votos, ou 40% se tiver 10 pontos percentuais de vantagem em relação ao segundo colocado.
No dia da realização do primeiro turno, apenas 74% dos argentinos compareceram, o menor número em 40 anos de democracia na Argentina.
Alguns especialistas apontam o fato de ter chovido em várias partes do país, o que pode ter desmotivado as pessoas a irem votar.
Para a imprensa Argentina, oscilações cambiais e recuo do dólar, favoreceram Massa.
Como ministro, decidiu pagar benefícios extras para argentinos pobres e dar alguns descontos em impostos para empresas.
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