Jornalista formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Apaixonada por basquete, foi repórter do NBB em Fortaleza. Primeira mulher a comentar uma partida de futebol na TV cearense. Autora do livro A Verdadeira Regra do Impedimento, sobre a história do futebol feminino estadual
Filha do astro Kobe Bryant e também vítima do acidente aéreo em janeiro de 2020, jovem de 13 anos já trilhava caminho para seguir carreira no basquete
Foto: Kent C. HORNER / AFP
10 de abril de 2014, O ex jogador do Los Angeles Lakers, Kobe Bryant e sua filha Gianna Maria-Onore Bryant antes do jogo amisto entre Estadsos Unidos x China, no Qualcomm Stadium. (Foto Kent C. HORNER / AFP)
Para os admiradores, é fácil falar do legado deixado por Kobe Bryant, morto há dois anos em um acidente de helicóptero na Califórnia, nos Estados Unidos. Fãs anônimos e famosos, como o ala do Phoenix Suns Devin Booker, ainda hoje se inspiram na “mamba mentality”, um ideal não só das quadras, como da vida.
Bem mais complexo é falar da perda de Gianna Bryant, filha do astro do basquete e vítima do mesmo acidente. Lembrar de Gigi, então com 13 anos, não é retomar uma trajetória estabelecida e premiada, é imaginar vida e carreira que estavam para iniciar, e é justamente esse o ponto mais enternecedor.
Entre as quatro irmãs, Gianna havia sido quem mais demonstrou – até agora, já que duas são ainda mais novas –, querer seguir os passos do pai. Para quem teve o privilégio, era um prazer ver Gigi em quadra. O acompanhamento e os treinamentos de Kobe ajudaram, mas a habilidade também era inata. Quem via Gianna tinha certeza de que ela poderia construir a própria carreira no esporte muito além do sobrenome.
Gigi poderia ter sido um grande nome da Universidade de Connecticut, poderia ter sido uma estrela da WNBA, poderia ter sido “apenas” uma atleta. Mas o “poderia ter sido” é um campo de suposição ao qual, infelizmente, nunca teremos acesso.
Gianna se permitia sonhar e é inegável dizer que, assim, também deixa um legado. Cada menina que pensa em adentrar o universo esportivo – o do basquete, principalmente – carrega um potencial para a disseminação do esporte feminino, potencial esse que também pertencia a Gigi. O sonho de Gianna Bryant nunca foi só dela, e, agora, muito menos.
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