Uma década de Carcará: projetos ininterruptos ainda são minoria no NBB
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Jornalista formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Apaixonada por basquete, foi repórter do NBB em Fortaleza. Primeira mulher a comentar uma partida de futebol na TV cearense. Autora do livro A Verdadeira Regra do Impedimento, sobre a história do futebol feminino estadual
Foto: Mateus Lotif/Fortaleza BC
Coordenador técnico Alberto Bial no jogo Fortaleza Basquete Cearense x Brasília, no ginásio da Unifor
Pioneiro e por muitos anos o único representante da Região Nordeste no Novo Basquete Brasil – até ser seguido pelo já extinto Universo Vitória e pelo atual e inteligente projeto do Basquete Unifacisa –, o Basquete Cearense chega, nesse mês, a dez anos de existência.
A marca parece um feito pouco expressivo se comparada aos centenários clubes de futebol, mas, na elite do basquete nacional, poucas equipes conseguiram completar uma década ininterrupta de atuação. Além do Carcará, apenas Flamengo, Pinheiros, Paulistano, Franca, Bauru e Minas já chegaram aos 10 anos de participação contínua em todos os campeonatos, desde a fundação.
Como se pode ver, os times que acompanham o Basquete Cearense nesse feito são projetos tradicionais, acostumados a disputar títulos ou, pelo menos, a fazer boas campanhas nos playoffs, o que serve como um bom indício da importância do aniversário.
Se a continuidade é minoria, é fácil ver projetos promissores sendo paralisados por alguns anos, principalmente, por ausência de recursos em um país onde o basquete está longe de ser prioridade dentro da área esportiva. Isso faz, inclusive, com que uma lista de participantes do NBB nunca tenha se repetido de um ano para outro. Mogi, Campo Mourão e Botafogo são apenas alguns dos últimos casos de afastamento sem prazo definido para retorno.
Se o retrospecto recente do atual Fortaleza Basquete Cearense não é tão favorável, com campanhas finalizadas de forma precoce, o que pode dificultar a conquista de novos engajamentos, o torcedor que acompanha há mais tempo certamente vê com orgulho a longevidade do projeto responsável por cenas tão marcantes na história do Novo Basquete Brasil, como a jogada de quatro pontos de Paulinho Boracini no estouro do cronômetro.
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