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“Depois vão dizer que foi sorte“. Essa é uma frase conhecida pelos empreendedores. Muitas vezes postadas nos fins de semana, nas noites ou até mesmo nas madrugadas. Com o objetivo de mostrar aos outros e a si mesmo em suas redes sociais, o empenho fora do horário para fazer o negócio acontecer.

Mas afinal, o que é sorte? Estava me fazendo essa pergunta esses dias e fui pesquisar sobre a etimologia da palavra sorte: sorte vem do Latim sors, “parte, porção, o que cabe a cada um, boa ou má.”

O que eu acho interessante da sorte é justamente isso, ela tem algumas versões:

A sorte que nos faz ganhar: Quando acertamos um número no dado, sorte.

A sorte que nos ajuda a não perder: Quando passamos por um sinal vermelho e nada nos aconteceu, sorte também.

E falta dela, a má sorte: Quando gostamos de alguém no primeiro encontro, sorte. Se não gostamos, má sorte.

Eu costumo acreditar que a pessoa sortuda - aquela que se encontra bastante com a sorte - na verdade é uma pessoa resiliente, aquela que sabe enxergar pontos positivos no que é positivo, mas também consegue enxergar pontos positivos em momentos negativos.

Grandes empreendedores são resilientes, e é necessário ter resiliência para fazer o negócio acontecer. Será por isso que os empreendedores precisam provar ao mundo e a eles mesmos que não foi sorte? Porque é fácil confundir o resiliente com o sortudo?

Ou será que é a resiliência que atrai a sorte? E todo resiliente é um sortudo? Eu por exemplo, nunca me encontrei com a sorte em jogos como bingos, sorteios e etc. Mas obtive muito sucesso com meus relacionamentos e como empreendedora. Será que eu atraí a sorte e me encontrei com ela nesses caminhos? Ou eu apenas fui muito resiliente? Bem, como a sorte não é explicada, então cada um acredita como preferir.