Com formação em desenvolvimento mobile pelo IFCE e pela Apple Academy, junto ao seu conhecimento em Design e Animação, atuação em UI|UX e experiência na criação de aplicativo móveis, fundou a Startup Mercadapp. É amante dos livros, da música, do teatro e do ballet. Tudo isso sempre junto e misturado a tecnologia e inovação. Escrever sempre foi seu refúgio dentro dessa jornada tão desafiadora, que é ser uma jovem mulher empreendedora
Eu sempre me achei uma pessoa medrosa. Tenho desde medo de insetos até medo da morte. E por ter, principalmente, medos considerados tão pequenos, aqueles que vivem dentro do nosso dia a dia, não me considerava uma pessoa corajosa, e sim, uma pessoa muito medrosa.
Mas depois de alguns anos de terapia, o que já é um grande ato de coragem - porque não é nada simples aprender a se conhecer - comecei a entender o que é realmente o medo, e o que é realmente a coragem.
Essa fala de Nelson Mandela consegue expressar muito bem o que eu aprendi nos últimos tempos: "Eu aprendi que a coragem não é a ausência de medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas aquele que conquista por cima do medo."
Esse aprendizado me fez perceber, o quanto nós, seres humanos, focalizamos muitas vezes no que nos impede, no que nos diminui. Sabemos facilmente responder o que tememos. E dificilmente sabemos dizer o que já superamos. Ou o que diariamente triunfamos junto de nossos medos.
Afinal, o medo é importantíssimo em nossas vidas. Imagina atravessarmos a rua sem medo de sermos atropelados? De aproximar a mão no fogo sem medo de sermos queimados? Então, se o medo é nosso parceiro e não nosso inimigo, por que temos tanta dificuldade em andarmos juntos?
O medo e a coragem são como os acordes e um violão, juntos, fazem a música acontecer. Assim como para existir o silêncio precisa existir o barulho. Precisamos de problema para existir solução. Precisamos do desconforto para nascer uma ideia. Precisamos de medo para superarmos e irmos fazendo a música de nossas vidas tocarem. Ou será que estamos nos silenciando demais?
Como já diria Guimarães Rosa: “A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.”
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