Com formação em desenvolvimento mobile pelo IFCE e pela Apple Academy, junto ao seu conhecimento em Design e Animação, atuação em UI|UX e experiência na criação de aplicativo móveis, fundou a Startup Mercadapp. É amante dos livros, da música, do teatro e do ballet. Tudo isso sempre junto e misturado a tecnologia e inovação. Escrever sempre foi seu refúgio dentro dessa jornada tão desafiadora, que é ser uma jovem mulher empreendedora
Embarcar no Ceará em um mágico avião, e pousar em Paris, dentro dos livros de história. E foi exatamente isso que aconteceu, quer você acredite ou não.
Em 2021, quando fiz minha primeira viagem de férias de apenas cinco dias, depois de quase seis anos empreendendo, trabalhando dia e noite, eu percebi que viajar era minha forma de viver, de me reconhecer. Já contei por aqui como aconteceu essa conscientização, foi em Fernando de Noronha.
Bem, dois anos após a venda da minha startup em um total de quase oito anos de empreendedorismo, abandonei o mundo corporativo e estou vivenciando agora minha juventude numa volta ao mundo. Afinal, tinha abandonado a juventude pelo corporativo, só estou invertendo os papéis.
Viajar tem sido muito rico e tem me moldado muito como ser humano. Sinceramente, eu não poderia imaginar que viajar seria tão transformador assim.
Mas, antes de dar um start total nessa nova jornada. Fiz minha primeira viagem internacional. Um teste. Porque para mim, até sonhos precisam de um MVP (mínimo produto viável).
Era abril de 2022, estava começando a preparar a equipe para minha saída da empresa. Então resolvi passar nove dias em outro país. Eu tenho uma grande lista de sonhos, e consegui realizar sete deles em apenas uma viagem. Foi um 7x1, mas acreditem, o destino não foi a Alemanha.
Carimbar meu passaporte. Vivenciar uma língua em que eu não fosse capaz de entender nada. Conhecer Paris. Subir na Torre Eiffel. Visitar o Louvre. Ir na Disney. Conhecer um castelo.
Agora o destino ficou fácil: Paris.
Paris foi o primeiro lugar do mundo, em que na minha infância, pude compreender que existia um outro lugar diferente do país onde moro, e que precisava pegar um avião para chegar nesse lugar que ficava do outro lado do mar, e que lá existia uma outra cultura, bem diferente da minha. Pessoas que falavam outra língua e comiam outra comida, pinturas incríveis em um grande museu onde habitava Monalisa, já tão conhecida pelos estudantes do ensino fundamental - tanto pelas aulas de história, quanto pelos memes - mas que principalmente, existia uma grande torre, que parecia uma torre de telefonia que tinha por aqui também, mas ela era enorme e piscava dourado.
São 336 holofotes da famosa luz dourada que são ligados todas as noites e 20.000 lâmpadas que piscam durante os primeiros 5 minutos de cada hora. E é a estrutura mais alta de Paris.
Bem, eu imaginava que pisar em Paris, ia ser como acessar uma máquina de volta ao tempo. Embarcar no Ceará em um mágico avião, e pousar em Paris, dentro dos livros de história. E foi exatamente isso que aconteceu, quer você acredite ou não.
Do Charles de Gaulle até Arts et Métiers, onde eu fiquei hospedada, de dentro do carro já pude ter certeza de que a magia tinha acontecido. E lá estava ela, a torre. Era de dia, mas mesmo sem as luzes estarem ligadas, ela brilhava com a luz do sol. E estava eu deslumbrada, sem conseguir acreditar. Cheguei aqui mesmo? Era primavera, e lá estava eu, florescendo novamente.
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