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Bonjour, Paris
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Com formação em desenvolvimento mobile pelo IFCE e pela Apple Academy, junto ao seu conhecimento em Design e Animação, atuação em UI|UX e experiência na criação de aplicativo móveis, fundou a Startup Mercadapp. É amante dos livros, da música, do teatro e do ballet. Tudo isso sempre junto e misturado a tecnologia e inovação. Escrever sempre foi seu refúgio dentro dessa jornada tão desafiadora, que é ser uma jovem mulher empreendedora

Larissa Lima comportamento

Bonjour, Paris

Deu pra perceber que Paris não cansa mesmo de ser romântica
Tipo Crônica
Pátio Central do palácio que abriga o Museu do Louvre, em Paris (Foto: ACERVO DA AUTORA)
Foto: ACERVO DA AUTORA Pátio Central do palácio que abriga o Museu do Louvre, em Paris


Para muitos, cidade do amor. Para mim, cidade dos livros de história. Era um sábado, Abril de 2022, um suspiro na situação pandêmica em que vivíamos e meu primeiro voo internacional. Como uma boa cearense, que aos 22 graus celsius já está com muito frio, a primeira coisa que tive que fazer em minha chegada a Paris foi comprar um sobretudo. Estava fazendo 8 graus. Fui correndo, não sei se de tanto frio, ou de pressa, comprar um casacão bem estilo Parisiense para ansiosamente chegar no meu primeiro destino: A Torre Eiffel.

Recebi spoilers dela algumas horas antes, no caminho do imenso Aeroporto Charles de Gaulle, no qual passei um pouco mais de três horas para conseguir sair após o pouso, até o hotel no qual estávamos hospedados. Fui fazer o que todo bom turista faz quando chega a Paris: visitar a Torre e passear num catamarã no Rio Sena. É o que todo mundo faz por uma razão: é de arrepiar. Fizemos esse passeio conforme nos foi indicado, próximo ao pôr do sol. Assim poderíamos ver o pôr do sol lá de dentro da torre e depois ver ela toda iluminada e piscando no romântico balanço do Rio Sena.

Bem, o dia foi tão corrido e tão deslumbrante que nós simplesmente nos esquecemos de comer. E ao chegar, já tarde da noite, tomamos a água da torneira. Hoje, pra mim, umas das melhores coisas do mundo é poder tomar água de graça em minhas viagens. Mas com estômago vazio, muita emoção e o corpo ainda não acostumado, não preciso nem dizer a vocês que tive um domingo terrível. Conhece a famosa expressão de passar o dia no trono? Foi exatamente o que aconteceu comigo, e foi como rainha mesmo, porque eu estava na Disney, sim, meu reinado foi nos castelos da Disney.

Mas como uma boa viajante, nada me abala. Ao sairmos da Disney, passamos numa farmácia e pedimos por um “antidiarrhéique”. Tudo estava resolvido. E logo eu pude ter o prazer de experimentar um croassaint. Massa deliciosa, mas para ser sincera, senti falta do recheio.

Foram nove dias em Paris, os dois dias seguintes foram os dias em que eu mais amo quando visito um novo lugar: Explorar a cidade. Caminhamos um pouco mais de 20km em cada dia, e pudemos apreciar o museu vivo que é Paris. Apreciar a beleza dessa cidade de edifícios baixos no topo do Arco do Triunfo. Caminhar toda a Champs-Élysées até o Jardim das Tulherias. Atravessar a Ponte Alexandre III. Fazer piquenique nos verdes do Palácio dos Inválidos. Andar pelas ruas do Quartier-Latin. Perder a hora apreciando a criançada e a juventude no Jardim Luxemburgo. Tudo de graça, você se ambienta com a cidade. Escuta e observa os nativos e a turistada toda. Respira vida. Mergulha no desconhecido.

No dia seguinte, fui realizar mais um sonho: Museu do Louvre. Cheguei cedinho e corri logo para visitar Monalisa, a dona Gioconda é muito concorrida, e é inclusive a única peça do acervo que possui uma fila para vê-la. Depois de apreciar a tão pequena peça mas que revolucionou as técnicas de arte no século XVI, fomos apreciar todo aquele imenso museu por mais sete horas seguidas, com apenas uma pausa rápida para comer uma baguette. A noite, ficamos lá fora, admirando a pirâmide do Louvre iluminada, que inclusive nos presenteou com uma linda lua cheia. Deu pra perceber que Paris não cansa mesmo de ser romântica. Ficamos lá até o final da noite, eu e meu marido, meu companheiro de aventuras, curtindo o clima que nos foi proporcionado.

Castelos, castelos e mais castelos. Seguimos para conhecer as regiões ao redor de Paris. Um dia conhecemos o Vale do Loire. E no outro fomos ficar estonteados de tanto ouro em Versalhes.

Nos últimos dias fizemos visitas maravilhosas a lugares que deixam Paris ainda mais especial. Visitamos o Museu D’Orsay, Saint Chapelle e Concierge. Passeamos pelas lojas de luxo da Galeria Lafayette e conhecemos a famosa Ópera Garnier. Ainda avistamos, somente por fora, a arquitetura gótica da Catedral de Notre Dame. A catedral ainda está em reforma, devido seu incêndio no ano de 2019.

Em nosso último dia, tínhamos programado conhecer o bairro Montmartre e a Basílica de Sacré Coeur, mas o cansaço nos pegou. Será que pegou mesmo ou seria apenas um motivo para precisar voltar? Apesar de que motivo não falta, voltaria mil vezes para te ver, Paris.

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