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Meu primeiro destino foi a famosa Sydney Opera House, um ícone da arquitetura moderna que emoldura a orla da cidade. Cada ângulo da Opera House revela novas perspectivas, e fiquei bem impressionada diante dessa obra-prima que se tornou símbolo da cidade. Um símbolo tão conhecido. Mas eu não me contentei em apenas fazer uma visita. Eu precisava viver aquele lugar. Então, corri para procurar ingressos, e com muita alegria encontramos uma Orquestra com Stephen Hough performando ninguém menos que Rachmsninov.

Um salão com arquitetura inovadora, com muita beleza e qualidade sonora. Uma orquestra. Um maestro. Um enorme piano de cauda. Um pianista. Uma turista arrepiada e emocionada. Uma noite inesquecível.

O dia seguinte me levou ao coração de Sydney, onde o Mercado de Paddington oferecia uma variedade encantadora de produtos artesanais e delícias locais. Além de diversas lojinhas de souvenirs. O Jardim Botânico Real é um verdadeiro oásis verde no coração da cidade. Caminhar por entre as árvores frondosas e os jardins meticulosamente cuidados me proporcionou momentos de tranquilidade e contemplação, em meio à agitação urbana dessa grande cidade.

Mas, meus dias em Sydney não estariam completos sem uma visita às majestosas Blue Mountains. A poucos quilômetros da cidade, esse paraíso natural se revelou diante de mim, com suas formações rochosas escarpadas, cachoeiras espetaculares e densas florestas.

Ao explorar as trilhas sinuosas das Blue Mountains, me deparei com vistas dos vales e falésias, mergulhados em uma tonalidade azulada que dá nome ao lugar.

A experiência de contemplar o sol se pondo atrás das montanhas foi um momento mágico e sereno, uma pintura viva que me fez perceber a importância de nos conectarmos com a natureza e valorizarmos a beleza simples que ela nos oferece.

Tem alguns lugares que sem nenhuma explicação, você se sente bem nele. E são nesses lugares onde saem as piores fotos, porque você olha e parece que a fotografia não expressa nem de perto o que você sentiu e viveu. Foi assim que Sydney foi pra mim. Quero voltar para andar mais de ferry, pegar mais metrô e viver mais do dia a dia dessa cidade que em tão pouco tempo me conquistou.