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Egito, o deserto não é vazio
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Com formação em desenvolvimento mobile pelo IFCE e pela Apple Academy, junto ao seu conhecimento em Design e Animação, atuação em UI|UX e experiência na criação de aplicativo móveis, fundou a Startup Mercadapp. É amante dos livros, da música, do teatro e do ballet. Tudo isso sempre junto e misturado a tecnologia e inovação. Escrever sempre foi seu refúgio dentro dessa jornada tão desafiadora, que é ser uma jovem mulher empreendedora

Larissa Lima comportamento

Egito, o deserto não é vazio

É impressionante a variedade do deserto e o desenvolvimento do Egito. Eu realmente amei a experiência vivida, espero retornar um dia para tomar mais um chá quentinho apreciando esse imenso deserto.
Tipo Crônica
      (Foto: Larissa Lima )
Foto: Larissa Lima

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 Geralmente quando gostamos muito de algo, costumamos dizer que nos faltam palavras. Como se as palavras não fossem suficientes para descrever o sentimento. Mas para mim, eu sinto que são tantas e tantas palavras que eu não sei como organizá-las em tão poucos parágrafos.

Estou dizendo isso, porque não estou sabendo como organizar todas as emoções, todo o conhecimento, toda a cultura, toda a natureza e espiritualidade que eu pude experienciar no Egito.

Vou tentar começar com uma visão geral, também difícil de resumir, sobre a minha viagem.

O Egito era um destino que eu sempre tive curiosidade, principalmente pela história que estudamos naqueles lindos livros do ensino fundamental, os únicos livros que as páginas eram repletas de fotos, era colorido e brilhava. Então, eu não queria ir lá só de passagem, queria realmente mergulhar na cultura.

Decidi então por uma expedição de 25 dias por todo o Egito. Desde o Cairo, sua capital, onde encontramos as famosas pirâmides, até o sul do país, com seus belíssimos templos, o mar vermelho, o grande Rio Nilo e claro, o imenso deserto do Saara.

Formalmente ao pensar no Egito, pensamos logo nas pirâmides, mas eu gostaria de começar pelo deserto e como o país com 96% deserto se desenvolveu ao redor do Rio Nilo.

Acho que posso começar falando que é surreal como um deserto pode ser tão diferente em cada parte. Tem parte branca, parte preta, parte com pedras, parte com areia, areia grossa, areia fina e areia movediça, de tudo um pouco. E o mais inacreditável, vegetação e água criando aquele lindo oásis dos desenhos animados.

Pude vivenciar uma experiência incrível no deserto do Saara de dois dias e uma noite com os Beduínos, povo habitante do deserto. Caminhamos no deserto, comemos comida beduína, chá beduíno, tomamos banho no oásis, dormimos em cabanas, dirigimos quadriciclos, cantamos música árabe junto a uma fogueira, assistimos ao nascer do sol, pôr sol, apreciamos as estrelas, vimos a lua cheia e conhecemos muito ao redor do deserto em carros 4x4. Para mim, é um grande erro pensar que não existe nada no deserto.

O Saara é considerado o maior deserto quente do mundo, ocupando uma área de mais de nove milhões de quilômetros quadrados e passando dentro de 10 países na África. E um fato curioso, é que seu nome Saara é uma transliteração do árabe e significa deserto. Quando chamamos Deserto do Saara, estamos chamando Deserto do Deserto.

E para se desenvolver em meio a tanto deserto, temos o Rio Nilo, que tem em média o comprimento de 6.650 km, sendo considerado o maior rio em extensão do mundo. Para além da agricultura, o rio Nilo foi uma das mais importantes fontes de água para os egípcios e ainda permitiu a intensificação do transporte. Como ele corre do Sul para o Norte, o maior desenvolvimento do país aconteceu no Norte, onde está localizada sua capital, o Cairo.

É impressionante a variedade do deserto e o desenvolvimento do Egito. Eu realmente amei a experiência vivida, espero retornar um dia para tomar mais um chá quentinho apreciando esse imenso deserto.

 

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