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Uma estreia cor de rosa no coração de Hollywood
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Com formação em desenvolvimento mobile pelo IFCE e pela Apple Academy, junto ao seu conhecimento em Design e Animação, atuação em UI|UX e experiência na criação de aplicativo móveis, fundou a Startup Mercadapp. É amante dos livros, da música, do teatro e do ballet. Tudo isso sempre junto e misturado a tecnologia e inovação. Escrever sempre foi seu refúgio dentro dessa jornada tão desafiadora, que é ser uma jovem mulher empreendedora

Larissa Lima comportamento

Uma estreia cor de rosa no coração de Hollywood

O cinema foi palco de estreias memoráveis, de Star Wars a Breakfast at Tiffany’s, e chegou a sediar o Oscar entre 1944 e 1946

Não foi só ver o filme Barbie: foi assistir à estreia oficial no lendário TCL Chinese Theatre, em Hollywood. Um daqueles lugares que parecem cuspir cinema por todos os poros. E foi ali, naquele tapete vermelho tão icônico quanto o balé, que vivi um dos momentos mais cinematográficos da minha vida.

Construído em 1927, originalmente conhecido como Grauman’s Chinese Theatre, esse cinema não é apenas uma sala escura com uma tela, é uma obra arquitetônica.

TCL Chinese Theatre, em Hollywood.(Foto: Arquivo pessoal)
Foto: Arquivo pessoal TCL Chinese Theatre, em Hollywood.

Criado por Sid Grauman e o arquiteto Raymond M. Kennedy, ele se inspira em um pagode chinês: telhado em camadas, colunas coral, um mural esculpido de dragão de 9 metros sobre a entrada, leões guardiões importados diretamente da China e objetos decorativos autênticos.

Dentro, o espetáculo continua. O teto com dragões de prata, medalhões dourados e um lustre de bronze com aparência de lanterna. As cores vibram entre rubi, coral e escarlate, com detalhes em bronze, prata e mármore, criando uma atmosfera que mistura glamour e exotismo.

O cinema foi palco de estreias memoráveis, de Star Wars a Breakfast at Tiffany’s, e chegou a sediar o Oscar entre 1944 e 1946. Depois de reformas, hoje abriga uma das maiores telas IMAX do mundo (94 por 46 pés) mantendo a arquitetura original intacta.

Enfim, tudo ali se transformou em cinema real. A chegada foi cheia de energia: flashes, sussurros e sorrisos nervosos. O hall decorado, as luzes, o contraste entre a fachada antiga e as caixas de boneca da Barbie para tirarmos fotos.

Viajo não só para ver paisagens, mas para viver os símbolos de cada lugar para estar onde a cultura cria significado. E no TCL Chinese Theatre, cada detalhe tem uma história. Desde os leões importados até os blocos de cimento, o local é próximo de ser um templo pop, onde o passado e o presente colidem sob os reflectores.

Saí dali com a certeza de que, para onde quer que o cinema nos leve, ele ainda tem poder de nos transformar, especialmente quando nos coloca no meio da história em que sempre quisemos viver.

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