Arquiteta, é idealizadora do Estar Urbano - Ateliê de Arquitetura e Urbanismo, que já recebeu oito premiações na Casa Cor Ceará. Docente da Especialização em Arquitetura Sustentável da Universidade de Fortaleza (Unifor)
Arquiteta, é idealizadora do Estar Urbano - Ateliê de Arquitetura e Urbanismo, que já recebeu oito premiações na Casa Cor Ceará. Docente da Especialização em Arquitetura Sustentável da Universidade de Fortaleza (Unifor)
Nossos valores têm mudado. Hoje as pessoas estão procuram por um estilo de vida mais equilibrado e que atendam às suas necessidades de saúde e bem-estar. Mesmo diante ainda da grande pressão do mundo moderno por produtividade extrema, as consequências na saúde física e mental que agora estão mais evidentes do que nunca, tem provocado uma mudança significativa no viver do meio urbano. Afinal, o cenário atual despertou um sentimento de urgência em recuperar os laços com a convivência, com a saúde do corpo e da mente, com a sustentabilidade e com a convivência social positiva.
Onde e como vivemos e trabalhamos, a nossa casa e nossos cotidianos, é o ponto de partida para essa reanálise de vivências. O conceito de urbanidade por exemplo, é bem recente e se refere ao modo como espaços urbanos acolhem as pessoas. Consideram que espaços com urbanidade são espaços convidativos e inclusivos, capazes de promover a conexão das pessoas com o lugar. A urbanidade, assim conceituada, emerge como um parâmetro maior, e abrangente, na conceitualização da qualidade dos lugares projetados.
Mas dentro dessa linha de pensamento, que é mais abrangente do que o próprio universo do urbanismo tradicional, existem percepções mais delicadas sobre como temos conduzido ou devemos conduzir as nossas relações sociais dentro da cidade. A conectividade das pessoas com o lugar não depende apenas de um bom projeto urbano. Ela é decorrente de uma nutrição cotidiana de relações da pessoa com o lugar, que se dá principalmente pelas as atividades ali ocorridas. O dispor a se conectar-se com algo ou alguém, vem também como consequência da sensação de segurança e bem-estar naquele espaço. O segundo passo, para garantir a qualidade dessa conexão, é a diversidade das pessoas e das atividades que naquele lugar podem acontecer. Esses dois aspectos juntos, conectividade e diversidade, somam uma alta qualidade de vida, criando lugares que enriquecem, elevam e inspiram as atividades do dia a dia. n
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