
Arquiteta, é idealizadora do Estar Urbano - Ateliê de Arquitetura e Urbanismo, que já recebeu oito premiações na Casa Cor Ceará. Docente da Especialização em Arquitetura Sustentável da Universidade de Fortaleza (Unifor)
Arquiteta, é idealizadora do Estar Urbano - Ateliê de Arquitetura e Urbanismo, que já recebeu oito premiações na Casa Cor Ceará. Docente da Especialização em Arquitetura Sustentável da Universidade de Fortaleza (Unifor)
Ao longo do exercício da minha profissão como urbanista, tenho tido mais convicção do quanto são importantes a difusão e o acesso a esse conhecimento pelas pessoas de forma geral. O urbanismo é uma temática de extrema relevância para a formação de crianças e jovens ainda nas escolas, porque ele trata das vidas delas na cidade. E por isso, leva ao entendimento sobre como o meio urbano interfere no nosso desenvolvimento socioeconômico e consequentemente ao acesso a oportunidades, em várias instâncias: trabalho, lazer, saúde e educação.
Ensinar urbanismo nas escolas, ajudaria aos nossos futuros cidadãos, a compreender melhor a realidade em que estão inseridos, dando-lhes a capacidade de desenvolver uma visão crítica e reflexiva sobre o meio urbano. Dentro desse universo do urbanismo nas salas de aula, poderíamos tratar por exemplo de mobilidade urbana, história da arquitetura local e a preservação do patrimônio, assim como as diferenças de urbanização nos bairros escancara também as desigualdades sociais. O urbanismo por si só é um tema naturalmente interdisciplinar e palpável, uma vez que se experimenta cotidianamente a vida nas cidades, e que pode ser aplicado em diversas outras áreas de estudo como história, geografia, ciências, arte e economia.
Então qual o sentido de direcionar o amplo conhecimento sobre urbanismo apenas um nicho seleto de profissionais- sem falar do nível de decisões sobre a cidade, que se fecha num campo político - uma vez que ele é de interesse e de impacto a todos os citadinos? Como poderíamos transformar a linguagem do urbanismo em algo mais popular, acessível e didático?
Minha aposta, sempre, é na educação, pois sua função é despertar essa consciência nos jovens no quanto antes, aproveitando ao máximo toda a sua sensibilidade as suas vivencias cotidianas e presentes. O potencial de uma nova geração que seja capaz de entender a realidade que vive e ter uma visão própria e crítica sobre, é enorme e valioso por demais para as nossas cidades.
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