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Dia da Mulher: Magalu amplia ferramenta de combate à violência contra a mulher 
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Dia da Mulher: Magalu amplia ferramenta de combate à violência contra a mulher 

A nova funcionalidade encaminha vítimas ou denunciantes a um formulário de assistência e oferece um serviço multidisciplinar de acolhimento e apoio e atende vítimas em até 24h
Tipo Notícia
A campanha começa nesta segunda-feira, 8 de março, e irá levar informações sobre a violência psicológica nas redes sociais da marca, por meio da Lu do Magalu (Foto: Divulgação )
Foto: Divulgação A campanha começa nesta segunda-feira, 8 de março, e irá levar informações sobre a violência psicológica nas redes sociais da marca, por meio da Lu do Magalu

O Magalu amplia uma de suas ferramentas de combate à violência contra a mulher. O botão de denúncia, disponível no app da companhia desde 2019, passará a ter uma nova função, que direciona ao projeto Justiceiras.

A plataforma oferece um serviço multidisciplinar de acolhimento e apoio e atende vítimas em até 24h. Há dois anos, o aplicativo conta um botão, que permite acesso direto ao Ligue 180 e, desde 2020, via chat, ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, recebendo denúncias on-line.

A nova funcionalidade encaminha vítimas ou denunciantes a um formulário de assistência com algumas perguntas. Lá, é preciso preencher informações, mantidas em total sigilo, que irão guiar os atendimentos de acordo com cada caso.

A plataforma Justiceiras - foi criada em março de 2020, durante aumento do número de casos de violência doméstica no início da pandemia e já atendeu mais de 4 mil mulheres de todo o Brasil. O projeto conta com voluntárias nas áreas de direito, psicologia, assistência social, médica e uma rede de apoio capacitada para atender virtualmente diversas situações. O Justiceiras possibilita orientação para que mulheres em situação de violência realizem, quando desejarem, o boletim de ocorrência online ou presencial, ou peçam medidas protetivas. Também é uma rede de acolhimento para informar, fortalecer e encorajar meninas e mulheres que estão sofrendo qualquer tipo de abuso ou agressão dentro de casa.

A campanha começa nesta segunda-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e também irá levar informações sobre a violência psicológica em todas as redes sociais da marca, por meio da nossa influenciadora virtual, a Lu do Magalu. A iniciativa, com foco nas ações de prevenção, foi desenvolvida em parceria com a agência Ogilvy.

A fim de conscientizar e alertar, a ação #NemLoucaNemSozinha irá mostrar comportamentos, frases e atitudes que podem configurar violência psicológica, mas que muitas vezes são imperceptíveis para vítimas e pessoas próximas. Segundo a Lei Maria da Penha (Lei Nº 11.340), a violência psicológica é qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento, que vise degradar ou controlar ações, comportamentos, crenças e decisões.

Dados da Rede de Observatórios da Segurança, que monitora a violência nos estados de São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Ceará revelaram que em 2020, essas regiões somaram 1.823 casos de violência contra a mulher, uma média de 5 casos por dia. Foram 449 casos de feminicídios, apenas nestas regiões ao longo do ano passado, o que é mais de uma mulher assassinada por dia. Entre abril de 2020 e fevereiro de 2021, o botão de denúncias do app Magalu recebeu mais de 890 mil cliques. Para as denúncias ao 180 foram mais de 60 mil cliques e 18 mil no chat online. O botão, que agora ganha uma nova função, já é propositadamente discreto para garantir máxima segurança às vítimas que desejam denunciar seus agressores.

Para compor o ecossistema de ações em favor das mulheres, em agosto de 2020, a companhia lançou um fundo de 2,6 milhões de reais para financiar entidades de todo o Brasil que trabalham com o combate à violência contra a mulher. Na primeira semana de março, o Magalu anunciou a lista das 20 entidades selecionadas para receber aportes financeiros e mentoria de gestão.

O Magalu possui desde 2017 o Canal da Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias da companhia vítimas de violência. Desde a sua criação, o Canal da Mulher deu apoio a mais de 520 mulheres. Por meio dele, qualquer funcionário do Magalu pode denunciar ou notificar a existência de mulheres em situação de risco. A partir dos registros, psicólogos da empresa entram em contato com a vítima para entender o contexto e oferecer a ajuda mais adequada a cada caso. De acordo com a gravidade da situação, as colaboradoras recebem assistência psicológica, orientação jurídica e auxílio financeiro.

 

A propósito: O POVO traz matéria na edição de hoje, 8, acerca do curso Enfrentamento à Violência contra a Mulher, realizado pela Fundação Demócrito Rocha (FDR), em parceria com a Câmara Municipal de Fortaleza. A iniciativa chega a 63,2% dos municípios do Brasil.

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