
A Layout é um espaço que aborda o mercado publicitário local e nacional. Cliff Villar é jornalista, publicitário e professor. Atualmente é diretor Corporativo do Grupo Comunicação O POVO
A Layout é um espaço que aborda o mercado publicitário local e nacional. Cliff Villar é jornalista, publicitário e professor. Atualmente é diretor Corporativo do Grupo Comunicação O POVO
Poucos eventos são, assim, tão branding quanto a CASACOR Ceará, com abertura oficial hoje, 30 de setembro. Anualmente, a mostra de arquitetura, decoração e design reúne profissionais e, mais que isso, provoca uma egrégora em torno do que podemos chamar de "nossa assinatura" ou "nosso jeito, nosso sotaque".
Desde 2015, cada edição adota um tema. Esse conceito unifica e orienta a elaboração e proposição entre os ambientes. Este ano, o tema eleito foi "Semear Sonhos", que propõe reflexões sobre a resiliência climática e a integração com a natureza frente às mudanças globais. Deste mote surgem ambientes multicores onde antes reinavam o branco, o preto e o cinza.
A consequência é a ampliação do sentimento telúrico da representatividade cearense. A CASACOR é uma das maternidades da economia criativa por estas bandas. A mostra provoca uma imersão entre designers e público. Além disso, conecta vários segmentos profissionais, como paisagismo, iluminação, artes visuais e gastronomia.
Prova desse escopo renascentista é a valorização do artesanato cearense, daí a parceria com a Ceart, que, por sua vez, descende de outras, como a construída com a Associação de Designers do Ceará, a Prefeitura de Fortaleza e o Sebrae.
Neuma Figueiredo e a CASACOR são nomes que se confundem um com o outro. Não dá para falar de um sem associar imediatamente ao outro. Neuma tem uma longa trajetória no design e no artesanato locais. Possui legitimidade para realizar uma mostra que completa 27 anos de existência e que, registre-se, sempre contou com o apoio do Jornal O POVO, desde os tempos das vacas magras.
O próprio conceito deste ano é altamente Demócrito Dummar. O verbo semear traduz revelar e inspirar novos talentos; quanto aos sonhos, significam as ofertas e as possibilidades de soluções visuais postas e interpostas.
Sinto falta de uma presença mais efetiva do mercado publicitário no evento, visto que ele é, na essência, uma megaexperiência de live marketing. Aqui ou acolá encontramos uma marca propondo diálogos com o público, mas deveríamos ter mais ações de nossas agências e anunciantes.
A CASACOR é uma armadilha sensorial para o nosso mercado. Cursos de publicidade deveriam ministrar aulas experimentais em seus espaços. Gestores públicos deveriam discutir, em seus corredores, ações de valorização do design local.
Empreendedores deveriam respirar os ares do evento para fazer negócios e realizar alianças e parcerias. Tudo por um simples motivo. Semear é preciso, ainda mais quando usamos as sementes da criatividade.
"Primal Branding, de Patrick Hanlon, revela os 7 elementos fundamentais que transformam marcas em comunidades apaixonadas. A obra mostra como criar rituais, narrativas e símbolos que geram conexão emocional e fidelidade. Essencial para empresas que desejam fortalecer sua identidade e cultivar defensores genuínos da marca, contribuindo de forma estratégica para o desenvolvimento do Branding."
Renata Regueira é mestre em Administração, especialista em Marketing, diretora da G Marketing e professora da Universidade de Fortaleza (Unifor).
O projeto Poesia em Cartaz tomou as ruas e avenidas de Fortaleza e Região Metropolitana, transformando outdoors em páginas abertas para a literatura cearense. Idealizado pelo publicitário e escritor Paulo Fraga, a iniciativa reúne 80 poetas, letristas e escritores. A seleção contempla diferentes gerações e estilos, criando uma mobilização literária inédita e completamente inusitada.
A Imagem Brasil Galeria, de Patrícia Veloso e Gentil Barreira, celebra 40 anos com a exposição "Universo Particular". A mostra reúne nomes centrais da fotografia e das artes plásticas cearenses, de Chico Albuquerque a Sérvulo Esmeraldo, além do coletivo Sol para Mulheres. Entre artesanato, escultura e fotografia, o acervo se conecta com a narrativa de memória e identidade cultural. Imperdível.
Serviço:
Exposição: Universo Particular
Visitação: até 22/11/2025
Horário: Terça a sexta: 9h às 12h30 - 14h30 às 18h
Sábado: 9h30 às 12h30
Local: Imagem Brasil Galeria (Rua Rocha Lima, 1707 – Aldeota)
A SG Propag assina a nova campanha Clubinho C.Rolim para o Dia das Crianças. O mote "Mais infância. Mais moda. Mais Clubinho C.Rolim", se materializa na Cidade Mais Infância, espaço interativo, onde a experiência vira aprendizado. Além do jingle exclusivo, a comunicação aposta em mídia integrada: TV, digital e OOH em pontos estratégicos da cidade.
O Futura Trends chega ao Cariri. O seminário acontece em 2 de outubro, no Centro de Convenções do Cariri. O evento é promovido pela Rádio O POVO CBN Cariri sob coordenação de Nazareno Albuquerque e terá o tema "Tecnologia e Saúde Mental como Estratégia de Poder". Inscrições: seminariofuturatrends.com.br/cariri
Jaqueline Queiroz é produtora cultural e ativista da inclusão. Referência no combate à gordofobia e idealizadora do projeto Corpos Reais.
O POVO - Como nasceu a lei que combate a gordofobia?
Jaqueline Queiroz - A lei que combate a gordofobia nasceu da urgência de dar visibilidade a um preconceito estrutural que atinge milhões de brasileiros. A partir de mobilizações sociais, debates públicos e articulações políticas, conseguimos levar a pauta para o Legislativo, mostrando que a gordofobia não é apenas uma questão estética, mas uma violação de direitos humanos. A lei surgiu como resultado de uma luta coletiva que reuniu ativistas, parlamentares e instituições, visando garantir respeito, dignidade e proteção legal.
O POVO - Por que precisamos falar sobre corpos reais?
Jaqueline - Falar sobre corpos reais é essencial porque a sociedade ainda impõe padrões inalcançáveis que geram exclusão, adoecimento e violência simbólica. Ao valorizar a diversidade corporal, desconstruímos estereótipos e ampliamos a noção de pertencimento. Corpos reais revelam pluralidade, história e identidade, mostrando que não existe um único modelo de beleza. Essa conversa é necessária para promover autoestima, justiça estética e criar ambientes sociais, educacionais e profissionais mais inclusivos e humanos.
O POVO - Fale sobre a cartilha Cada corpo uma história, apoiada pelo MEC. Quais os principais objetivos da publicação?
Jaqueline - A cartilha "Cada corpo, uma história" foi criada como ferramenta educativa para combater a gordofobia nas escolas e sensibilizar crianças, jovens e educadores sobre a importância da diversidade corporal. A publicação busca desconstruir preconceitos e promover a Educação Corporal Crítica, estimulando reflexões sobre autoestima, respeito e inclusão. Entre seus principais objetivos estão a formação de professores, a valorização de diferentes trajetórias corporais e o incentivo a práticas pedagógicas que acolham todos os alunos. Com apoio do MEC, sua distribuição amplia o alcance dessa transformação social.
A Bolero assina a identidade e a campanha do Artefor, iniciativa da Prefeitura de Fortaleza para valorizar o artesanato local. O conceito "Mãos, corpo e alma", tem uma identidade visual que aposta em linhas livres e marcantes, tipografia leve e elementos que sugerem movimento.
O Futura Trends chega ao Cariri. O seminário acontece em 2 de outubro, no Centro de Convenções do Cariri. O evento é promovido pela Rádio O POVO CBN Cariri sob coordenação de Nazareno Albuquerque e terá o tema "Tecnologia e Saúde Mental como Estratégia de Poder".
Inscrições: seminariofuturatrends.com.br/cariri
Jaqueline Queiroz é produtora cultural e ativista da inclusão. Referência no combate à gordofobia e idealizadora do projeto Corpos Reais.
O POVO - Como nasceu a lei que combate a gordofobia?
Jaqueline Queiroz - A lei que combate a gordofobia nasceu da urgência de dar visibilidade a um preconceito estrutural que atinge milhões de brasileiros. A partir de mobilizações sociais, debates públicos e articulações políticas, conseguimos levar a pauta para o Legislativo, mostrando que a gordofobia não é apenas uma questão estética, mas uma violação de direitos humanos. A lei surgiu como resultado de uma luta coletiva que reuniu ativistas, parlamentares e instituições, visando garantir respeito, dignidade e proteção legal.
O POVO - Por que precisamos falar sobre corpos reais?
Jaqueline - Falar sobre corpos reais é essencial porque a sociedade ainda impõe padrões inalcançáveis que geram exclusão, adoecimento e violência simbólica. Ao valorizar a diversidade corporal, desconstruímos estereótipos e ampliamos a noção de pertencimento. Corpos reais revelam pluralidade, história e identidade, mostrando que não existe um único modelo de beleza. Essa conversa é necessária para promover autoestima, justiça estética e criar ambientes sociais, educacionais e profissionais mais inclusivos e humanos.
O POVO - Fale sobre a cartilha Cada corpo uma história, apoiada pelo MEC. Quais os principais objetivos da publicação?
Jaqueline - A cartilha "Cada corpo, uma história" foi criada como ferramenta educativa para combater a gordofobia nas escolas e sensibilizar crianças, jovens e educadores sobre a importância da diversidade corporal. A publicação busca desconstruir preconceitos e promover a Educação Corporal Crítica, estimulando reflexões sobre autoestima, respeito e inclusão. Entre seus principais objetivos estão a formação de professores, a valorização de diferentes trajetórias corporais e o incentivo a práticas pedagógicas que acolham todos os alunos. Com apoio do MEC, sua distribuição amplia o alcance dessa transformação social.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.