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Morre aos 87 anos a ex-miss Brasil cearense Emília Corrêa
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A jornalista, poeta e escritora Lêda Maria escreve sobre política, cultura e sociedade. É autora de duas edições do livro ''Memória Gastronômica das Famílias Cearenses'' e participante de várias antologias nacionais e internacionais, como ''A Literatura das Mulheres da Floresta'' e ''Assim Escrevem as Brasileiras''.

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Morre aos 87 anos a ex-miss Brasil cearense Emília Corrêa

Miss Brasil de 1955, Emília não resistiu a complicações de um AVC
Tipo Opinião
Natural de Sobral-CE, Emília Corrêa foi eleita Miss Brasil em 1955 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Foto: Reprodução/Redes Sociais Natural de Sobral-CE, Emília Corrêa foi eleita Miss Brasil em 1955

A nossa Miss Ceará e depois Miss Brasil Emília Corrêa Lima partiu esta manhã para a Casa do Pai, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações provocadas por um AVC. Seu corpo será cremado neste sábado, e as cinzas serão jogadas ao mar, tal como era seu desejo. O velório acontece no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul da cidade. Tinha 87 anos e deixa quatro filhos; Nelson, Marília, Emília e Anna Cecília, cinco netos e um bisneto curtindo grandes recordações tal a dedicação que ela teve à família.

Emília sagrou-se Miss Ceará representando o Clube Maguary, na época o mais frequentado pela classe A e B. Muito simples, quando pisou à passarela para o Miss Brasil, no Rio de Janeiro, conseguindo cativar os jurados pela sua elegância de desfilar, destacando seu 1,72 m de altura, sendo ovacionada por uma plateia de jovens da sociedade lotando o Clube Quintandinha, local do evento. O ano era 1955 e ela ganhava o título da mulher mais linda do Brasil, sendo a primeira cearense a vencer o concurso. Foi para o Miss Universo, nos Estados Unidos, sendo uma das finalistas do concurso. Em 1958 o cupido flechou seu coração, e casou-se com o Cel. Santa Cruz Caldas, que por todo o tempo manifestava seu grande amor e admiração.

Emília era uma mulher linda: sóbria, simples, religiosa, devota de Nossa Senhora. Lembra Terezinha Rolim. Em entrevista à revista "Cruzeiro", a mais importante da época dizia não ser supersticiosa, tal a fé que mantinha em Deus e Nossa Senhora. Interrogada sobre o melhor da vida garantia: conviver tranquilamente, com a família e passear por Copacabana lembrando o antigo Rio das décadas de 60/70. O cearense da época nunca esquecerá Emília, sempre linda e serena, exibindo um sorriso de mulher feliz e cativante, destaca o empresário Stélio Marinho.

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