Logo O POVO+
A cada rodada, Ceará fica mais distante do G4 da Série B sem futebol convincente
Foto de Lucas Mota
clique para exibir bio do colunista

Lucas Mota é repórter de Esportes de O POVO. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi

Lucas Mota esportes

A cada rodada, Ceará fica mais distante do G4 da Série B sem futebol convincente

A equipe do Porangabuçu tem deixado os resultados escaparem por conta de atuações aquém do esperado de um clube que busca o acesso para a Série A
Guilherme Bissoli, do Ceará, em partida contra o Guarani (Foto: Israel Simonton / Ceará SC)
Foto: Israel Simonton / Ceará SC Guilherme Bissoli, do Ceará, em partida contra o Guarani

O Ceará precisa reagir urgentemente. Em Campinas, mais um resultado ruim com o empate sem gols. Dentro de campo, mais um desempenho aquém. Fora dele, muita reclamação e transferência de culpa. Já são três jogos sem vencer. Hoje, a distância do G4 é de oito pontos. 

O Alvinegro deixou de ganhar por conta do gol anulado de Guilherme Bissoli? Não dá para cravar, é uma situação hipotética. Não há problema nenhum em reclamar da arbitragem, ir atrás de um posicionamento da CBF, como o clube fez ao enviar um ofício à entidade pedindo explicações pela marcação do VAR.

Ao analisar um dos ângulos da transmissão do Premiere, vi toque de mão de Bissoli no lance e, portanto, na minha avaliação, a arbitragem acertou ao anular.

Mas o objetivo desta coluna não é entrar no mérito se foi ou não bem anulado o gol do atacante alvinegro. E sim avaliar mais um desempenho ruim do Vovô. A equipe do Porangabuçu tem deixado os resultados escaparem por conta de atuações aquém do esperado de um clube que busca o acesso para a Série A.

Em 90 minutos jogados contra o Guarani, o Ceará esteve distante da vitória na maior parte do confronto. A superioridade na posse de bola do escrete cearense foi totalmente enganosa. Um falso domínio, improdutivo na prática.

Os comandados de Guto Ferreira só acertaram uma finalização na direção do goleiro Pegorari, do Guarani. Em outros 11 chutes, sete foram pra fora e quatro foram bloqueados. São números que evidenciam o baixo desempenho ofensivo.

Guto demorou uma eternidade para promover mudanças no time. Esperou quase 30 minutos do segundo tempo para fazer a primeira, tirando um meia por outro, no caso Jean Carlos na vaga de Chay. As outras mexidas vieram perto dos 40 minutos.

O jovem atacante Erick Pulga, que fez uma péssima partida, foi mantido em campo até os 48 minutos. Só saiu porque Luiz Otávio foi expulso, - baita prejuízo para o Ceará -, e Guto precisou refazer o sistema defensivo, colocando Sidnei no lugar de Pulga.

Ainda sobre a expulsão de Luiz, foi um erro da arbitragem. Puro exagero dar o segundo amarelo por uma disputa de bola, na qual o zagueiro do Ceará desloca o jogador do Guarani. Mas não foi falta para punição.

Ponto positivo. Defensivamente, o Ceará se comportou bem. O quarteto da primeira linha teve uma atuação segura. Destaque maior para Paulo Victor, melhor do Vovô na partida, com subidas importantes ao ataque também.

Foto do Lucas Mota

Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?