Vestiário sem confiança e equilíbrio tático: os desafios de Mancini no Ceará
clique para exibir bio do colunista
Lucas Mota é repórter de Esportes de O POVO. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Foto: Mourão Panda / América
Vagner Mancini no jogo Flamengo x América-MG, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro Série A 2023
A "batata quente" agora está nas mãos de Vagner Mancini. O novo treinador do Ceará, o quarto em 2023, tem um desafio enorme pela frente em meio a tantos problemas enfrentados pela equipe. A diretoria alvinegra aposta num velho conhecido pensando, inicialmente, na evolução do time e mantendo o sonho cada vez mais distante do acesso.
O mais importante agora é evoluir taticamente, melhorar o desempenho e terminar o campeonato, no mínimo, brigando pelo acesso. Se a vaga para a primeira divisão não vier, o que já será um grande vexame, pelo menos a diretoria terá um técnico estabilizado para começar a planejar 2024.
Mancini encontrará um elenco forte no papel, mas que precisa se transformar em realidade na Série B. Por enquanto, após 25 rodadas, o Ceará nunca atingiu o nível de desempenho do que se espera de um dos elencos mais caros da competição. Gustavo Morínigo foi demitido de forma precipitada após duas partidas, Eduardo Barroca fracassou com a proposta de jogo propositivo e Guto Ferreira conseguiu ser o pior de todos.
O time do Porangabuçu é completamente desequilibrado taticamente. Não há uma sintonia entre os setores. Se a defesa melhora, o ataque piora, e vice-versa. O problema de criação ofensiva persiste desde o início da Série B. Nem um dos três treinadores que passaram solucionou.
A defesa até que melhorou com Guto Ferreira. Além de dar sequência à evolução defensiva, Mancini tem a missão, talvez a principal, de tornar o ataque do Ceará agressivo e eficiente.
O jogo coletivo precisa ser o foco do novo treinador em busca da compactação entre os setores e da objetividade com a posse de bola.
Ademais o aspecto tático, Mancini terá o árduo trabalho de reestabelecer a confiança do vestiário alvinegro. O elenco parece desmotivado, sem alma dentro de campo, apático. Há uma fila de jogadores importantes que o novo treinador terá que recuperar.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página
e clique no sino para receber notificações.
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.