Por que só o Mancini confiou em Léo Santos como titular do Ceará
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Lucas Mota é repórter de Esportes de O POVO. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Por que só o Mancini confiou em Léo Santos como titular do Ceará
Finalmente Léo Santos ganhou chance como titular no Ceará. Barroca e Guto Ferreira esqueceram do jogador. Com Mancini, o zagueiro e volante agarrou a oportunidade e tem sido importante
Foto: Aurélio Alves/O POVO
Léo Santos comemora gol marcado para o Ceará diante do Londrina, no estádio Presidente Vargas, pela Série B do Brasileirão.
Cria da base do Corinthians, o zagueiro e volante Léo Santos, 24, chegou ao Ceará em abril depois de uma passagem de destaque pela Ferroviária na campanha no Campeonato Paulista. Cinco meses depois, somente agora ele passou a ser valorizado no Alvinegro. E isso tem a ver com a chegada do técnico Vagner Mancini, que já o conhecia desde a passagem pelo Timão.
Quando ganhou oportunidades com Eduardo Barroca e Guto Ferreira, Léo Santos correspondeu em campo. Neste período, porém, mesmo com oscilações na zaga, o jogador não ganhou nenhuma sequência como titular.
Com Barroca, momento mais crítico do sistema defensivo, Léo Santos atuou em seis partidas, apenas duas como titular. O antigo treinador deixava o zagueiro praticamente no fim da fila por uma vaga na equipe, atrás de atletas que viviam péssima fase como Tiago Pagnussat e Gabriel Lacerda.
A falta de oportunidades se manteve com Guto Ferreira, que decepcionou em sua segunda passagem pelo Porangabuçu. O atleta só fez atuou em duas partidas com o então treinador, sempre saindo do banco.
Mas o cenário começou a mudar para Léo Santos com Mancini, que apostou no jogador como titular sem cerimônias. Nas duas partidas até agora sob o comando do novo treinador, o jogador foi titular em ambos os jogos, marcando um gol.
E o camisa 98 teve duas atuações positivas, posicionado como volante. Entretanto, Léo Santos assume o papel de coringa, ora cumprindo funções no meio de campo, ora descendo para a primeira linha como um terceiro zagueiro.
A presença do atleta à frente da zaga deu maior segurança no sistema defensivo alvinegro. Ao mesmo tempo, deu maior liberdade para os dois meio-campistas responsáveis pela criação: Guilherme Castilho e Jean Carlos.
Depois da vitória sobre o Londrina, Mancini abordou aspectos táticos da equipe, como a variação de sistemas durante a partida. E a presença de Léo Santos hoje no time titular é o ponto chave para as mudanças de esquemas.
"A equipe marca de uma forma diferente. Ela já variou sistemas. Dentro do primeiro tempo saiu jogando com sistema de três zagueiros, adiantando os dois alas. Dentro do próprio tempo mudou de novo, voltando para a linha de quatro. Isso gera dificuldade ao adversário. Quando você se adapta a um sistema, aí o adversário muda o sistema. Exatamente nesta mudança, a gente fez o segundo e o terceiro gol", explicou Mancini.
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