Por que Sérgio Papelin renunciou cargo na SAF do Fortaleza para acertar com o Remo
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Lucas Mota é repórter de Esportes de O POVO. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Por que Sérgio Papelin renunciou cargo na SAF do Fortaleza para acertar com o Remo
A troca surpreendeu o próprio presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, que já havia conversado com Papelin para a temporada de 2024, quando o Tricolor colocará em curso o modelo de SAF, aprovado em votação
Foto: TV LEÃO/REPRODUÇÃO
Sérgio Papelin deixa Fortaleza para ser o novo diretor de futebol do Remo
A decisão de Sérgio Papelin de trocar o Fortaleza, clube que caminha para o 6º ano seguido na Série A e vice-campeão da Sul-Americana 2023, pelo Remo, que disputará a Série C em 2024, surpreendeu os torcedores tricolores nesta quinta-feira, 23.
Mas, afinal, por que o dirigente, que estava há sete anos no Pici e tinha cargo garantido na SAF do clube em 2024, resolveu assumir a função de executivo de Futebol do Remo? Papelin conversou com exclusividade com a coluna e contou os motivos e os bastidores da decisão.
"Essa minha ida para o Remo é uma retomada na carreira, um reinício, uma motivação a mais na sua vida. Não vejo como loucura. Se tivesse condição de fazer bom trabalho aqui (no Fortaleza), jamais iria sair para ir para o Remo", explicou.
A troca surpreendeu o próprio presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, que já havia conversado com Papelin para a temporada de 2024, quando o Tricolor colocará em curso o modelo de SAF, aprovado em votação.
"Quando recebi o convite, comuniquei ao Marcelo que ia aceitar o Remo, não só por dinheiro, mas por esse desafio. Já fechei qualquer porta (de permanência no Fortaleza). A princípio ia ficar até o fim do mandato do Marcelo. Ele já tinha conversado comigo. Eu ia ser o novo diretor de futebol da SAF. Eu renunciei a tudo isso para encarar o desafio novo", contou o ex-dirigente do Tricolor.
"Eu tenho uma relação muito boa com o Marcelo. Quando comuniquei, ele tomou um susto, mas entendeu o lado profissional, que eu precisava disso para seguir adiante", acrescentou.
"Há muito tempo o presidente que foi eleito agora, o Tonhão, tenta me levar para o Remo. Agora com a eleição dele, ele vai ter três anos de mandato e fez a proposta de três anos de contrato para ficar durante toda a gestão dele comandando o futebol. É um desafio pessoal para mim, uma nova motivação para a vida e resolvi aceitar. Foi uma proposta muito boa", comentou.
"Houve valorização salarial, mas não foi o principal foco. Mas sim o desafio de começar de novo, reconquistar as coisas, não ter acomodação, sempre buscando novos desafios para a sua vida. Foi o motivo principal de eu topar sair. Muita gente pensa que é loucura sair de uma Série A, de uma Sul-Americana para uma Série C do Brasileiro. Mas o Remo é um clube grande, tenho certeza de que vamos fazer um grande trabalho lá e conseguir o acesso no final da temporada", concluiu.
Esta será a segunda passagem de Papelin como dirigente do Remo. A primeira ocorreu em 2008. O principal objetivo do clube em 2024 é o acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro.
No Fortaleza, o profissional conquistou dois acessos, da Série C até a A, e o título da Série B (2018), duas Copas do Nordeste (2019 e 2022) e o Pentecampeonato Cearense (2019-2023) em sete anos de clube.
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