Marcelo Paz sob holofotes e a missão de virar a chave no Fortaleza
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Marcelo Paz sob holofotes e a missão de virar a chave no Fortaleza
O Fortaleza tenta acalmar os bastidores. E nessa sexta-feira, 4, deu o primeiro passo no enfrentamento à crise: promoveu uma coletiva de quase 1h30min com duas figuras pouco conhecidas pela maioria da torcida
Foto: Felipe Cruz/Fortaleza EC
Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza
Um novo ciclo se inicia no Fortaleza. O futebol do clube passa a ser conduzido, agora de forma exclusiva, por Marcelo Paz, após a polêmica saída de Alex Santiago e a despedida de Bruno Costa, que já fazia hora extra no Pici. A responsabilidade recai ainda mais sobre Paz, sobretudo porque o desempenho dentro de campo está longe do ideal.
O Fortaleza tenta acalmar os bastidores. E nessa sexta-feira, 4, deu o primeiro passo no enfrentamento à crise: promoveu uma coletiva de quase 1h30min com duas figuras pouco conhecidas pela maioria da torcida. Bruno Cals e Bruno Acioli, membros do Conselho de Administração da SAF tricolor, foram os escalados para responder aos questionamentos da imprensa.
Esclareceram a saída de Alex Santiago — com poucas novidades em relação ao que já havia sido revelado pela imprensa —, fizeram um mea-culpa sobre a falta de transparência no orçamento divulgado pelo clube e prometeram um novo documento com mais detalhes. Falaram também sobre o mercado e possíveis investidores para a SAF, além de reforçarem que o Conselho tem a responsabilidade de cobrar e avaliar a Diretoria Executiva, incluindo Marcelo Paz.
A crise que se instala no Pici também representa uma oportunidade valiosa para retomar condutas fundamentais no processo de governança. Entre elas, destacam-se a comunicação direta com seu maior patrimônio — o torcedor —, atualmente desgastada; a transparência nas informações do clube; e a busca por maior união interna.
Se fora de campo os responsáveis trabalham para aparar arestas e unir o clube em torno de um objetivo comum, dentro dele a oportunidade de reação já bate à porta. Em meio ao momento turbulento, o Fortaleza visita o Mirassol pelo Brasileirão.
Futebol é dinâmico e resultadista. Para o bem ou para o mal, 90 minutos podem redefinir os rumos de uma temporada. Uma vitória certamente será encarada como um primeiro passo de reação. Ameniza a pressão, dá um respiro à diretoria que virou alvo e injeta fôlego no elenco, que tem uma decisão na Libertadores contra o Colo-Colo, na próxima quinta.
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