Um dia como jogador: virei atleta do Ceará e do Fortaleza
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Um dia como jogador: virei atleta do Ceará e do Fortaleza
Virei jogador do Ceará e do Fortaleza por um dia. Acredita?
Vesti o uniforme, fiz baterias de exercícios, passei por testes de admissão, fui pro campo e trabalhei os fundamentos com a pelota. Se precisar de um “quebra-galho” pro treino, o professor Condé ou o Vojvoda já sabem: podem contar comigo. O LM estará de prontidão pra qualquer chamado.
Como muitos meninos e meninas nascidos no país do futebol, também sonhei em virar um atacante goleador. Mas a realidade das quatro linhas me freou. É uma batalha pra poucos. A rotina do jogador é feita de cuidados, exercícios, entrega e sacrifícios. É pura renúncia. O momento sob os holofotes, com gols e idolatria, esconde o peso do dia a dia.
No Leão, cheguei cedinho pro café da manhã. Banquete de hotel. Não sabia o que escolher. Queria tudo ao mesmo tempo, mas fiquei pianinho pra não parecer mal educado. Só um pãozinho com queijo e um café, pra não prejudicar a fatiada no campo.
Treino pegado na academia do Tricolor. Completei os exercícios de mobilidade e força com o tanque do fôlego quase no vermelho. No gramado do Pici, onde os craques do Leão desfilam, fiz atividade com bola e me arrisquei no desafio do travessão. De três tentativas, dois acertos: um de perna direita e outro com a canhota. Saí andando igual jogador.
No Vovô, passei por todos os processos que um recém-contratado enfrenta: do nutricionista ao departamento médico. Imagina ser reprovado no teste de admissão e ver a transferência ir pelo ralo?
Quando cheguei à academia alvinegra, pensei que o professor estava chateado comigo. Ritmo frenético, carga pesada, tipo Pedro e Bino. A perna tremia mais que enfrentar o ar-condicionado no 17 sem manta.
No campo que consagra os craques do Vozão, passei vergonha no exercício de mobilidade. Mas depois ganhei confiança. Acho que tratei a pelota com carinho. Dei tapa de qualidade e saí com saldo positivo no desafio do travessão. Direita afiada. E com a canhota… Na verdade, com a “tanto faz”, gabaritei um hat-trick.
Até apresentação de jogador tive na sala de imprensa do Ceará. Posei para fotos com a camisa 99, estampada L. Mota nas costas.
Se no Tricolor comecei o dia com um banquete no café da manhã, finalizei o treino no Alvinegro no clima agradável do meio-dia e desfrutei de um farto almoço em Porangabuçu.
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