Estreia de Paiva tem empate, bons sinais no 1º tempo e alerta no 2º
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Estreia de Paiva tem empate, bons sinais no 1º tempo e alerta no 2º
Foi um jogo movimentado, com quatro gols anulados — dois para cada lado — todos bem invalidados pela arbitragem
Foto: AURELIO ALVES/O POVO
Novo treinador do Fortaleza, Renato Paiva estreou contra o Bahia na Arena Castelão
O empate não resolve nada, mas, para uma estreia de treinador, somar ao menos um ponto contra o Bahia — que briga pelo G-4 da Série A — é um começo razoável para Renato Paiva. Na tabela, o Leão segue na 19ª colocação, vice-lanterna da competição.
O primeiro tempo foi equilibrado, com um Fortaleza mais organizado do que nos últimos jogos sob o comando de Vojvoda. Já na segunda etapa, a atuação foi ruim, com domínio do Bahia, e o prejuízo poderia ter sido maior.
Foi um jogo movimentado, com quatro gols anulados — dois para cada lado — todos bem invalidados pela arbitragem. Nos acréscimos, Cauly caiu na área em disputa com Pikachu, mas a arbitragem mandou o jogo seguir. A decisão gerou revolta no Bahia e alívio para o Fortaleza.
O Fortaleza mostrou uma postura diferente na etapa inicial: mais organizado, com triangulações, posse de bola objetiva, transições rápidas e defesa bem posicionada. Diante de um Bahia que já apresenta um trabalho sólido sob o comando de Rogério Ceni, o Leão do recém-chegado Paiva foi competitivo e impôs equilíbrio.
O Tricolor terminou o primeiro tempo com mais finalizações que o Bahia e vencendo por 1 a 0, graças a um golaço de Marinho — uma pancada de fora da área, sem chance para o goleiro Marcos Felipe.
Outro destaque da primeira etapa foi o goleiro Magrão, que salvou o time ao encaixar uma finalização à queima-roupa dentro da área. O Fortaleza também escapou do empate graças à falta de pontaria de Luciano Rodríguez, após bobeada gigante de Kuscevic, que poderia ter comprometido todo o jogo.
Na segunda etapa, o Fortaleza cochilou. Voltou a ser o time apático dos jogos finais da passagem de Vojvoda. É verdade que o Bahia retornou com outra postura e colocou o Leão nas cordas. Apesar da pressão, o empate só veio quase aos 40 minutos, com Néstor.
A defesa deu muito espaço para o adversário jogar, e o meio-campo foi pouco combativo. Ademir e Erick Pulga encontraram espaços pelas pontas, enquanto Éverton Ribeiro teve liberdade para infiltrar pelo centro.
O segundo teste de Paiva será contra o Bragantino, outro adversário da parte de cima da tabela. Desta vez, porém, o treinador português terá uma semana inteira para trabalhar.
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