Domina as ações, perde o jogo: Ceará cai para o Mirassol e acende alerta
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Domina as ações, perde o jogo: Ceará cai para o Mirassol e acende alerta
A situação do Vovô se complica: já não está tão distante da zona de rebaixamento e terá pela frente uma sequência duríssima contra candidatos ao título
Foto: FCO FONTENELE
Ceará perdeu cinco dos últimos seis jogos na Série A
Faltou repertório ofensivo e o sistema defensivo teve falhas cruciais. O Ceará perdeu por 2 a 0 para o Mirassol, em casa, somou a terceira derrota consecutiva e estacionou nos 18 pontos. A situação do Vovô se complica: já não está tão distante da zona de rebaixamento e terá pela frente uma sequência duríssima contra candidatos ao título, como Cruzeiro, Flamengo e Palmeiras.
Chama atenção a forma como essa derrota aconteceu. Quem olha apenas os números da partida pode estranhar: o Ceará teve mais posse de bola, finalizou 22 vezes e pressionou durante quase todo o jogo. Como explicar que o time que criou mais perdeu, enquanto o adversário, com apenas quatro finalizações, saiu do Castelão com os três pontos?
Na minha visão, a explicação passa por três fatores. O primeiro é a eficiência do Mirassol, evidentemente: três chutes, dois gols. O segundo é o desempenho frágil da defesa alvinegra, mais uma vez.
No primeiro gol, Da Costa recebeu livre na área e marcou, num lance muito parecido com o gol sofrido contra o Inter — falha de posicionamento e marcação.
No segundo, a defesa também vacilou: Dieguinho, William Machado e Nicolas cercavam um jogador do Mirassol numa bola aérea, mas a bola acabou sobrando para Negueba, completamente livre dentro da área. Fica a dúvida: houve falta no lance? O time reclamou bastante.
O terceiro ponto é a combinação entre falta de repertório ofensivo e baixa eficiência nas conclusões. O Ceará passou quase todo o jogo no campo de ataque, mas criou poucas chances claras. A maioria das jogadas se resumiu a cruzamentos para a área e disputa no alto com Pedro Raul. Faltou variação, infiltração e aproximação entre os setores.
Mais uma derrota, e naturalmente o torcedor cobra reforços. Quando Léo Condé olha para o banco, não encontra hoje peças de qualidade capazes de mudar o rumo de um jogo difícil. As opções disponíveis simplesmente não estão rendendo.
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