Falhas de Magrão minaram as chances do Fortaleza contra o Grêmio
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Falhas de Magrão minaram as chances do Fortaleza contra o Grêmio
Em um jogo de peso, um confronto direto com chance de sair da zona de rebaixamento, a concentração precisava estar no nível máximo
Foto: Matheus Amorim / Fortaleza EC
Partida entre Grêmio e Fortaleza pela Série A 2025
A derrota para o Grêmio por 2 a 1 passa muito pela conta de Magrão. Com menos de 20 minutos, o Fortaleza já perdia por 2 a 0 em Porto Alegre porque o goleiro cometeu dois pênaltis infantis, bobos, totalmente evitáveis. Apesar dos erros cruciais do arqueiro, o coletivo tricolor também decepcionou.
Em um jogo de peso, um confronto direto com chance de sair da zona de rebaixamento, a concentração precisava estar no nível máximo. Mas o Fortaleza entrou na Arena do Grêmio com uma postura totalmente diferente da que teve contra o Bragantino.
Além de desperdiçar a oportunidade de deixar o Z-4 em uma partida atrasada, o Leão perdeu justamente para um adversário direto que vinha de cinco jogos sem vencer.
No primeiro gol, a origem do problema foi uma bola nas costas de Bruno Pacheco, que voltou mal ao time titular. Magrão se precipitou e atropelou o atacante Cristian Olivera.
No segundo, um passe entre Kuscevic e Ávila, que deixou Alysson livre. E novamente Magrão chegou atrasado e derrubou o atacante gremista.
Ofensivamente, o Fortaleza teve apenas lampejos. Foi uma partida truncada, com muitos erros dos dois lados, trocas constantes de posse, jogadas desperdiçadas e raras chances claras de gol.
O Tricolor diminuiu com Deyverson ainda no primeiro tempo, após uma boa jogada de Breno Lopes, que escapou nas costas da defesa gremista.
Na etapa final, o Fortaleza criou duas boas chances para empatar: um cabeceio de Deyverson e uma cobrança de falta de Matheus Pereira, ambas defendidas por Volpi. O Grêmio também teve duas oportunidades, com uma delas parada por defesa de Magrão.
As mudanças promovidas por Renato Paiva tiveram pouco impacto no desempenho. O treinador tentou uma formação com dois centroavantes — Lucero e Deyverson — no segundo tempo, mas a estratégia não funcionou.
Este foi o 11º jogo consecutivo em que o Fortaleza sofreu gol. Para reagir, Renato Paiva vai precisar encontrar, com urgência, soluções para os problemas defensivos da equipe.
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