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Empate cruel e frustração tricolor: Fortaleza deixa vitória escapar nos acréscimos
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi

Lucas Mota esportes

Empate cruel e frustração tricolor: Fortaleza deixa vitória escapar nos acréscimos

O time foi competitivo dentro da sua proposta, abriu o placar ainda no primeiro tempo, mas recuou demais
Diogo Barbosa disputa bola com André Ramalho durante Corinthians x Fortaleza, na Neo Química Arena, em São Paulo (Foto: Mateus Lotif / Fortaleza EC)
Foto: Mateus Lotif / Fortaleza EC Diogo Barbosa disputa bola com André Ramalho durante Corinthians x Fortaleza, na Neo Química Arena, em São Paulo

O Fortaleza ficou muito perto de quebrar um tabu histórico e sair da zona de rebaixamento após dois meses. O time foi competitivo dentro da sua proposta, abriu o placar ainda no primeiro tempo, mas recuou demais na segunda etapa. De tanto pressionar, o Corinthians empatou nos acréscimos.

Poderíamos estar falando aqui da eficiência do setor ofensivo, que chegou pouco, mas aproveitou sua melhor chance com Breno Lopes, após passe magistral de Matheus Pereira. Poderíamos também elogiar o sistema defensivo, que vinha sendo muito cobrado — afinal, o time havia sofrido gols em 11 jogos consecutivos. E resistiu até os acréscimos, com boas atuações de Kuscevic, Mancha e do goleiro Vinícius Silvestre, estreante com a camisa tricolor.

O empate no fim foi um roteiro cruel para um time que esteve próximo de um resultado gigante. Apesar da frustração tricolor, a igualdade no placar é justa pelo que as duas equipes apresentaram. O Corinthians dominou o segundo tempo. O Fortaleza foi às cordas e não reagiu. Cambaleou e não reagiu. As alterações de Paiva não surtiram efeito.

O Leão já estava completamente fechado, e o treinador português ainda lançou Zé Welison na vaga de Breno Lopes para se proteger mais. Na prática, o Fortaleza esvaziou o seu poderio ofensivo e deu munição ao adversário.

Lucero teve mais uma oportunidade ao substituir Deyverson e foi muito mal. Não conseguiu segurar uma bola, não deu sequência às jogadas. A fase do argentino em 2025 é péssima. Não entendi a ausência de Adam Bareiro na lista de relacionados — aparentemente, ficou fora por opção técnica.

O jovem Lucca Prior fez uma boa partida. Merece seguir como titular no meio de campo. É um acerto de Paiva.

Empatar em Itaquera não é, por si só, um mau resultado. É dificílimo jogar lá, e o tabu escancara isso. Entretanto, diante da urgência na zona de rebaixamento e do contexto da partida, o resultado traz, sim, um sentimento de frustração para os tricolores.

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