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Contra o Palmeiras, o desafio do Fortaleza é manter "chama" da permanência acesa
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi

Lucas Mota esportes

Contra o Palmeiras, o desafio do Fortaleza é manter "chama" da permanência acesa

Uma derrota em São Paulo não decretará a queda antecipada do Fortaleza. Mas um revés acompanhado de desempenho desastroso frearia qualquer disposição da torcida em acreditar na reação
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 13-09-2025: Jogo Fortaleza x Vitória, pela série A do Campeonato Brasileiro. O jogo marca a estreia do treinador Martín Palermo.  Na foto, Martín Palermo. (Foto: Fernanda Barros/ O Povo) (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 13-09-2025: Jogo Fortaleza x Vitória, pela série A do Campeonato Brasileiro. O jogo marca a estreia do treinador Martín Palermo. Na foto, Martín Palermo. (Foto: Fernanda Barros/ O Povo)

O mais importante para o Fortaleza diante do Palmeiras, independentemente do resultado, é a mensagem que a equipe deixará ao seu torcedor após os 90 minutos no Allianz Parque, em São Paulo. O time do Pici precisa voltar dessa batalha dificílima com a chama da esperança ainda acesa na briga contra a degola.

O Tricolor vive situação de urgência. A realidade que se impõe é enfrentar o poderoso Palmeiras de Abel Ferreira, invicto há oito jogos e embalado pela vitória sobre o River Plate, na Argentina, pelas quartas de final da Libertadores.

Embora uma derrota pese nas pretensões do Campeonato, perder com competitividade tem valor no contexto atual. Se o time mostrar evolução, incomodar o rival paulista e apresentar um bom desempenho, chegará ao duelo seguinte contra o Sport, lanterna da Série A, com moral elevado. E diante dos pernambucanos, vencer será obrigação.

Fazer o torcedor acreditar numa reviravolta nesta altura do Brasileirão não é simples. A torcida está ferida, desconfiada. A chegada de Martín Palermo reacendeu um fio de esperança e resgatou minimamente a autoestima em frangalhos. A combinação de atuação e resultado positivos trouxe de volta, ao menos, a dúvida até no mais cético: será que dá?

Uma derrota em São Paulo não decretará a queda antecipada do Fortaleza. Mas um revés acompanhado de desempenho desastroso frearia qualquer disposição da torcida em acreditar na reação, além do novo baque no elenco.

Taticamente, mais do que trocar peças, o diferencial será a postura. O Fortaleza precisa fazer um jogo equilibrado. Em relação ao duelo contra o Vitória, deve ter mais cautela ao avançar, já que o Palmeiras é letal na transição da defesa para o ataque. Se encontrar a zaga tricolor desarrumada nesse momento, a chance de gol palmeirense é enorme.

Quando ocupa o campo ofensivo, o Palmeiras ataca em bloco. É aí que mora a brecha para o Fortaleza: ser firme atrás para executar a própria transição, aproveitando os espaços deixados. Matheus Pereira e seus lançamentos serão decisivos para que o Leão busque o improvável.

Uma vitória ou até mesmo um empate no Allianz Parque terá sabor doce e poderá impulsionar a confiança do elenco e da torcida para a decisão contra o Sport.

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