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Erro grotesco da arbitragem mina chance do Ceará, mas apatia preocupa
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Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi

Lucas Mota esportes

Erro grotesco da arbitragem mina chance do Ceará, mas apatia preocupa

O jogo foi completamente contaminado pela arbitragem. Mas é preciso deixar claro: o erro grotesco do juiz não justifica o desempenho tão ruim do Ceará no Maracanã
Árbitro Flávio Rodrigues de Souza apitou uma falta para o Fluminense por toque de mão que não existiu; gol saiu na cobrança desse lance (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)
Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação Árbitro Flávio Rodrigues de Souza apitou uma falta para o Fluminense por toque de mão que não existiu; gol saiu na cobrança desse lance

A derrota do Ceará no Maracanã está na conta do árbitro Flávio Rodrigues de Souza. Ele inventou uma falta para o Fluminense na entrada da área — e o lance resultou no gol tricolor. Só ele viu um toque de mão do zagueiro Marllon.

O jogo foi completamente contaminado pela arbitragem. Mas é preciso deixar claro: o erro grotesco do juiz não justifica o desempenho tão ruim do Ceará no Maracanã.

O Vovô foi extremamente apático, sem energia para reagir. Léo Condé não alterou a maneira de jogar em nenhum momento. A postura do time parecia de quem estava vencendo, e não perdendo.

O goleiro do Fluminense, Fábio, não precisou fazer nenhuma defesa. O Ceará deu apenas seis chutes no jogo, nenhuma na direção do gol.

Se contra o Atlético-MG o Ceará perdeu, mas dominou, criou e desperdiçou inúmeras chances, diante do Fluminense o Vovô voltou a ser aquela equipe sem brilho, incapaz de organizar jogadas ofensivas ou armar contra-ataques.

Léo Condé parece ter perdido a paciência com Pedro Raul, que vive péssima fase. O treinador alvinegro sacou o atacante no intervalo para a entrada de Pedro Henrique. As alterações, de modo geral, não surtiram efeito.

E como o Dieguinho faz falta nesse time. Neste momento delicado, de queda técnica acentuada, a ausência do volante mina ainda mais a criação ofensiva e enfraquece o poder de marcação.

O resultado mantém o Ceará pressionado, a quatro pontos da zona de rebaixamento. O próximo compromisso é novamente contra o Fluminense, neste domingo, 2, mas desta vez no Castelão.

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