Lucas Mota é editor-chefe de Esportes do O POVO e da rádio O POVO CBN. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Entre o céu e o abismo: o domingo decisivo para Ceará e Fortaleza
Paraíso ou inferno aguardam Ceará e Fortaleza, dependendo do que acontecer na Arena Castelão e no Engenhão — além do que vier de Salvador, Porto Alegre e Santos
Foto: Samuel Setubal
Ceará e Fortaleza definem o seu futuro na Série A neste domingo, 7/12, diante do Palmeiras e Botafogo, respectivamente
Um verdadeiro teste de emoção para o futebol cearense está marcado para o domingo, a partir das 16 horas. A ansiedade e a tensão já tomam conta de alvinegros e tricolores nesta reta final da Série A. Céu e inferno aguardam Ceará e Fortaleza, dependendo do que acontecer na Arena Castelão e no Engenhão — além do que vier de Salvador, Porto Alegre e Santos.
O rebaixamento do Ceará seria algo inimaginável, uma verdadeira hecatombe. O Vovô, que passou praticamente todo o Campeonato Brasileiro longe da zona de risco e orbitando o meio da tabela, viu a situação desandar nas rodadas finais e criou um sufoco desnecessário. A derrota para o Internacional, em casa, com a expulsão de Vina antes dos cinco minutos, virou o estopim do drama alvinegro. O time chega para o duelo decisivo contra o Palmeiras em viés de baixa, há quatro jogos sem vencer e em curva acentuada de queda de desempenho.
Já a iminente salvação do Fortaleza é tão improvável quanto a queda do rival. O Tricolor rompeu todas as projeções pessimistas, superou um mar de problemas dentro e fora de campo e protagonizou uma arrancada impressionante. Em caso de escapada, a reação do escrete do Pici será lembrada entre as grandes remontadas da história recente do Brasileirão. O clima no Leão é de confiança total, embora o desafio seja enorme: um Botafogo motivado para buscar vaga na fase de grupos Libertadores, atuando em casa. O time de Martín Palermo chega embalado por nove jogos de invencibilidade e quatro vitórias consecutivas.
Independentemente do desfecho da última rodada, os cearenses têm uma missão urgente: avaliar a temporada. Há muito o que refletir. O Fortaleza atravessou uma crise quase interminável em 2025.
Apesar de um ano que parecia controlado, o Ceará terminou mergulhado em tensão — algo que exige análise cuidadosa para identificar onde ocorreu a ruptura.
O pontapé inicial do planejamento para 2026 começa no apito final. E isso é ainda mais decisivo caso a dupla permaneça na elite. Com as mudanças no calendário em ano de Copa do Mundo, o Brasileirão começará já em janeiro. A montagem do elenco exigirá ainda mais rigor e urgência.
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