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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

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Tipo Opinião
 Paco e Soninha Toda Pura, que ainda não saiu da clausura 
 (Foto: Arquivo pessoal)
Foto: Arquivo pessoal Paco e Soninha Toda Pura, que ainda não saiu da clausura

Nestes sessenta e tantos anos de coluna, como o jornalista diário mais antigo do mundo, tive vários ensejos de exercitar outras vocações que Deus me deu, inclusive, promoções de festas e eventos e organizações de grandes acontecimentos, a mando de outros, que especialmente me contrataram.

Sem que Adauto Bezerra soubesse, programei convidar dom Aloísio Lorscheider para o jantar de despedida do general Milton Tavares de Souza, sendo oportuno ressaltar que o homenageado também de nada sabia, e entrou em estado de sorrir com o tempo, tal sua satisfação.

Participar, em Nova York, no patenteado hotel Plaza, do banquete em que o industrial cearense Luiz Eduardo Campello recebeu a honraria de personalidade do ano nas relações Brasil-Estados Unidos, sendo saudado por Henry Ford II, magnata dos automóveis.

Aterrissar no Alasca, em pleno inverno, a caminho da China, único cearense convidado da Japan Airlines, entre três nordestinos.

Bate-papo com o Rei Pelé, no hotel Reis Magos de Natal, no jantar de aniversário de outro campeão no México, Clodoaldo.

Levar o herdeiro presuntivo da coroa brasileira, dom Pedro de Orleans e Bragança, para traçar a paçoca de Helena Jereissati, na Vila União.

Ser apresentado pelo pintor Antônio Bandeira à atriz Ruth de Souza, na noite paulistana.

Receber maior alergista do País, dr. Brum Negreiros, no Cumbuco, mesmo que depois dele me haver receitado em seu consultório carioca, por interferência do amigo Hermenegildo Sá Cavalcante.

Vestibular de Direito na Universidade Federal, quando abiscoitei um dos primeiros lugares.

Ser apresentado por dona Luíza Távora ao presidente Castelo Branco, em almoço do 410 da Barão de Studart, para o qual fui o único jornalista convidado.

Fase preliminar do Mundial da Argentina, em Mar del Plata, quando aprendi que o grande Zico do Flamengo não era jogador para seleção.

Dançando no golden room do Copacabana Palace.

Levado por ex-contempor do Marista Cearense, Fernando Mota, irmão do governador Gonzaga, para ouvir música clássica, na única vez que entrei no Teatro Municipal do Rio.

Formar no seleto trio de boca livre que se hospedava sem desembolso no hotel Glória, sendo os outros dois o futuro presidente José Sarney e o papa do colunismo social paulista Tavares de Miranda.

Haver usufruído carona em carro importado, no Rio de Janeiro, do Centro à Zona Sul, por dona Maria Proença de Macêdo, ela mesma dirigindo.

Presente ao Estádio Sarriá, de Barcelona, na derrota da seleção para a Itália, na última Copa que o Brasil jogou que prestasse, e não merecia perder o título para quem vinha jogando simplesmente nada, o chamado País da Bota.

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