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Quando bate o coração do empresário
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Quando bate o coração do empresário

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Tipo Opinião
Ana Virgínia e Lúcio Carneiro (Foto: JOÃO FILHO TAVARES)
Foto: JOÃO FILHO TAVARES Ana Virgínia e Lúcio Carneiro

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Nas páginas sobre Negócios inseridas em seu livro subtitulado A Arte de Viver e Empreender, Lúcio Carneiro externou os conceitos que se seguem:

Para mim, negócio é negócio. Você não pode ficar emocionalmente envolvido com nenhum negócio. Emoção se tem em família.

Uma das coisas que eu sempre gosto é que o pessoal que trabalha comigo conheça o que nós fazemos. Como é que você vai tratar dos números sem saber qual a história do negócio?

Eu sei das minhas limitações, não me considero um grande negociador, nunca fui. Sei o caminho que deve se seguir, a história e a estratégia. Tive negociadores que não conheciam o meu negócio, então eu dava para eles o tom para desenvolver a negociação. Eu é que dava o tom para eles. Vamos por esse caminho, que dá certo.

Você sabe muito bem que, quando você está comandando uma coisa, você não vai para a frente do combate. Ou você comanda ou você executa, não dá para fazer as duas coisas.

Não pode ficar sendo um general e receber bala na linha de frente. Na História tem muito disso. Tem até alguns que ficaram na linha de frente porque a situação era precária e difícil, mas o certo é você estar na retaguarda.

Você não deve receber a pressão direta, deve ser indireta, para você poder raciocinar e não ficar em desvantagem. Em toda negociação um tem vantagem e o outro desvantagem, até se chegar a um ponto de equilíbrio. Toda negociação é assim.

Às vezes, você, no meio do percurso, passa por coisas que não prevê, por mais que queira, você não prevê. Aí você tem que ser resiliente para aguentar aquilo ali e ir em frente. Procurar saber se aquilo ali é um erro que você está cometendo ou se é consequência de algo que você não controlou, e procurar aprender com esse erro, sempre seguindo adiante.

Para banco, nunca tive perfil. Emprestar dinheiro para as pessoas, isso nunca foi o meu perfil, é o negócio que eu não gostaria de fazer. Poderia até fazer, se fosse dentro de uma conjuntura de sociedade, mas esse negócio de emprestar dinheiro para alguém diretamente não é o meu negócio, embora goste muito da parte financeira.

Tem gente que fica amarrada, mesmo quando os resultados são desfavoráveis, "porque o meu pai fez, é um troço de família, não posso vender". Isso não adianta nada, o pai fez, mas se não encontra a solução, venda.

Quando me perguntam: "Você gosta de café? Gosta de trabalhar com química?", eu sempre digo, "eu gosto mesmo é de mercado".

Gosto de relatório de uma página no máximo. Muito grande, muito detalhado, você acaba ficando confuso. Melhor que seja como painel de avião, pois você fica sabendo de uma só vez a altura, a velocidade, o rumo.

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