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Meus agradecimentos
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Meus agradecimentos

Tipo Opinião
HUMBERTO Barreto Esmeraldo (Foto: acervo pessoal)
Foto: acervo pessoal HUMBERTO Barreto Esmeraldo

Ao industrial maranhense Nelson Souza, que produzia o óleo Nora, por haver me proporcionado a mesa da maior vedete do Rio daqueles tempos, Vanda Moreno, num Sábado Gordo do Copacabana Palace.

Ao José Alcy Siqueira, por haver me emprestado a mala que me possibilitou ir ao Rio para o Desfile de Miss Bangu, a maior parada de elegância da América Latina.

Ao hoteleiro maior, Pedro Lazar, que estava de ponta comigo, e, mesmo assim, me deu carta branca para receber o grande pintor Antônio Bandeira, num brilhante jantar no roof de seu primeiro hotel.

Ao José Raimundo Gondim, presidente do Ideal, por haver me proporcionado mesa dita chapeleira, num baile de réveillon, me ensejando receber, inclusive, cantante Ayla Maria e Armando Vasconcelos.

À Nadir Saboya, por haver me eleito o melhor papo da cidade.

Ao tesoura Domenico, por haver cortado a casaca que me ensejou comparecer à posse do presidente Geisel, a última a rigor, na história do Brasil.

A Luiz e Lurdes Gentil, por me terem levado a curtir as maiores ostras do mundo, na Barra da Tijuca.

Ao Ivens Dias Branco Júnior, por ter me proporcionado lauto almoço, o primeiro da margarina.

Aos irmãos Miranda, Tarcísio e Júlio Carlos, infelizmente já desaparecidos, por terem me livrado da Rapaziada do Náutico, que tendo se sentido ofendidos por nota na coluna, queriam me dar uma sova na porta do clube.

A VT e dona Luíza, por terem me dado de comer no 410 da Barão de Studart, de segunda a sexta.

Ao ministro da Marinha, Maximiano da Fonseca, por ter concordado que eu apresentasse um dos barrados da Revolução, embaixador Hugo Gouthier, no Jubileu do Ibrahim Sued, no qual me puseram em sua mesa.

Ao inesquecível Humberto Esmeraldo, que, quando presidente da Transbrasil, me deu carta branca para que eu trouxesse pratos e talheres destinados ao meu restaurante, sem pagar frete.

Ao Audísio Pinheiro, que está lá em cima, por haver quebrado sempre o meu galho, quando sufocado bati à sua porta, no Morro da Viúva.

Ao Haroldo Serra, que tocava a Comédia Cearense, por haver me dado a chance de ser protagonista em A Ratoeira, de Agatha Christie, que, na premier do José de Alencar, botou gente pelo ladrão.

 

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