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As protetoras
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

As protetoras

Minha homenagem àquelas mulheres que me ajudaram ao longo do trajeto
Heloysa Juaçaba, amiga nas artes (Foto: acervo pessoal)
Foto: acervo pessoal Heloysa Juaçaba, amiga nas artes

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Este espaço dominical está, mais do que nunca, nobremente ocupado, hoje, quando escalo aquelas senhoras que me foram de grande amparo e amizade e que, de alguma maneira, me ajudaram nesse longo trajeto, e que a essa altura já compareceram ao encontro do Divino.

Irene Martins, enfrentou parada federal, ao aceitar como marido o carismático e imponente tabelião Cláudio.

Olga Monte Barroso, me prestigiou, convidando para jantares tanto no Ideal como na casa do governador, no 410 da Barão de Studart.

Nicinha Pinheiro, que me tratou com todo zelo na Fazenda Cedro do Quixadá, no Sítio Santa Isabel e, sobretudo, no palacete Rancho Alegre, que faz parte da história da sociedade cearense do século passado.

Sílvia Macêdo, me fez conhecer o Acre, levando pra posse do sobrinho governador.

Nadir Papi Saboya, com quem fui co-protagonista em A Ratoeira, no José de Alencar.

Maria Proença Macêdo, tranquila e excepcional, tanto na Tibúrcio Cavalcante, quanto na Fazenda Canhotinho.

Arisa Boris, me introduziu no chá das senhoras do Country, vistoso acontecimento das sextas, e me concedeu uma das primeiras entrevistas na Uirapuru.

Suzana Ribeiro, sem ainda saber quem eu era, me socorreu, dando uma carona ao Colégio Cearense, para que eu chegasse a tempo de fazer a prova final.

Beatriz Philomeno, que compareceu à missa de minha mãe Nair, quando partiu.

Lurdes O'Grady, que ainda quando era Pontes aceitou posar para a máquina do novato, me dando, com isso, a maior força.

Adísia Sá, além de me ceder seu espaço na Gazeta, onde assinava Moema, me levou ao Náutico, para pedir às Damas Rotárias, que promoviam um desfile de moda, pra trocar seu nome pelo meu no convite, foi quem bateu na máquina minhas duas primeiras crônicas.

Maristher Gentil, minha informante nos primeiros tempos, no Rio me ofereceu almoço em seu apartamento, no prédio que o pai construíra para abrigá-la e aos três irmãos.

Helena Jereissati, se tornou tão amiga, que foi a ela a quem solicitei receber herdeiro presuntivo da Coroa Brasileira, dom Pedro de Orleans e Bragança.

Heloysa Juaçaba, além de ter participado com seus quadros de várias exposições minhas, sempre me prestou muita atenção.

Heldine Campos, quando estava pra deixar o jornal do marido, talvez na hora errada, não permitiu.

Maria Iracema Oliveira, na garagem de sua casa, hoje Center Um, foi onde Aurélio Mota me fez pedir perdão ao Deusimar Lins, que cortara, por dois anos, minha freqüência no Ideal, causando grande prejuízo à coluna.

Albanisa Sarasate, que palmilhou meu primeiro e vital ingresso em O POVO e, anos depois, deu prazerosamente seu apoio no retorno.

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