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Marlen que Sá foi & outras notas
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Marlen que Sá foi & outras notas

Tipo Opinião

Marlen Sá, sobrinho do Pedro Coelho do Náutico, era vitrinista nos anos 50 e trabalhava com os tios Aprígio e Júlio, em A Cearense e A Gávea, respectivamente.

Resolveu se transformar em decorador, tendo obtido a cobertura deste seu amigo, até que um dia resolveu ir morar na Bahia.

Lá o vi pela última vez, anos 70, e então trabalhava no agenciamento de imóveis, através de uma empresa chamada, muito bem, digamos, Coelho, Informa.

Daí para cá, nunca mais tive notícias dele, havendo até mesmo quem garanta que partiu, que, em sendo verdade, seria então menos um amigo na face da terra.

Expectativa no mundo do pasto, pois, afinal, depois de depois de amanhã é quarta 20, dia escolhido por quem de direito para o início de liberação das atividades corriqueiras.

Peço vênia, modestamente, para admitir que estão passando hoje pelo solene compromisso com o seu calendário pessoal o senhor Fernando Cirino, a senhora Esther Barbosa, o senhor Germano Albuquerque, a senhora Fernanda Matoso, uma das prestimosas onguistas Sorriso Colgate, o senhor Luiz Cidrão, Cláudia Gomes de Freitas, mulher do propulsor Sérgio, que ao que tudo indica mora hoje em São Paulo com o marido, uma das revelações empresariais de sua geração, no ramo de shopping.

E, ainda segundo o Sociedade Cearense, neste 17 de maio, Nazareno Oliveira, Norma Guimarães, Raquel Machado, Rudnei Moreira, Regina Noronha.

Reinaldo Madeira de Lei foi o produto masculino do enlace de Vera Lucy Cabral e um corretor das listas telefônicas, Renato Passos, a quem conheci pessoalmente. A união não perdurou, tendo havido também uma moça, batizada de Regina Lucy, cujo paradeiro desconheço completamente, e hoje estaria na casa dos 60.

Quanto a Reinaldo, bisneto de dois fundadores do Ideal, Raul Conrado e Antônio Gentil, voltou a morar no Ceará, e aqui pereceu, em precárias condições, tendo um primo Jereissati, filho de Chicão e Helena, seu único apoio.

Levava uma vida boêmia, na Praia da Caponga, usufruindo a companhia dos pescadores de sua idade, e isso, agravado pelo diabetes, apressou seu melancólico final.

Telefonei pro Wagnerzinho Porto, um dos braços da mãe Zulmira, a quem ajuda a tocar o Varandas paracumbucano, a quem perguntei quando a música voltaria a tocar, e ele então me respondeu não saber, pois, em boca de restaurante fechado não entra comida e, quanto mais, música.

 

E vou ficando por aqui, com as intenções dominicais interrompidas.

 

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