E assim segue o maio do Fortaleza: cheio de esperança
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Mailson Furtado é escritor, dentre outras obras, de À Cidade (livro vencedor do Prêmio Jabuti 2018 – categorias Poesia e livro do Ano). Em Varjota-CE, fundou a CIA teatral Criando Arte, em 2006, onde realiza atividades de ator, diretor e dramaturgo, e é produtor cultural da Casa de Arte CriAr. Mailson escreve, quinzenalmente, crônicas sobre futebol e outros temas
E assim segue o maio do Fortaleza: cheio de esperança
Mesmo com o empate com o Bucaramanga, Leão do Pici vem tendo mais sorte em maio que teve no terrível abril
Foto: Daniel Galber - Especial para O Povo
Fortaleza tem sequência de sete jogos sem perder
O Fortaleza, depois do resultado xoxo de terça contra o Bucaramanga no Castelão, fez com que o argumento desta crônica tropeçasse um tantinho quando inicialmente a pensei. Mas o futebol é isso, o teimar de acontecimentos... Besta daqueles a fazerem teorias e laralaralara.
Em caso de vitória, o time do Pici garantiria vaga para as oitavas de final da Libertadores, fato que ficou adiado para a última rodada em Buenos Aires contra o perigoso Racing, e emplacaria a terceira vitória consecutiva, seguindo os 4 a 0 contra o Colo-Colo e os 5 a 0 contra o Juventude pelo Brasileirão, com o retorno de um futebol digno da era Vojvoda, que em 2025 com excepcionais momentos ainda não haviam aparecido.
Depois de um abril constrangedor, para dizer o mínimo, sem qualquer resultado positivo, com exceção da vitória advinda em decisão extracampo após a tragédia no Chile contra o Colo-Colo. O Fortaleza "esperou" apenas adentrar maio para retornar aos seus dias comuns das últimas temporadas engatando a esperança do torcedor, confirmando aquilo que disse há 15 dias nesta mesma coluna — que muito além dos não-resultados, o que mais preocupava era a falta de desempenho do time, junto a uma ou outra coisa inexplicável, dessas que margeiam o futebol.
De tantos acontecimentos possíveis neste ínterim de duas semanas que mudaram todo o cenário, junto às vitórias e o sossego distante, a sugestiva escolha do nome do novo papa a gerar diversos trocadilhos e brincadeiras com o mascote tricolor, não é algo para passar despercebido no meio de tudo isso.
Muito distante daquele time pálido do mês anterior, com o peito estufado, o Fortaleza chegou ao Castelão contra o Bucaramanga, certo que tudo seguiria como devia ser. Mas não. Jogo abarrotado, truncado e, ao fim, sem o que mais buscava, o resultado positivo.
Mesmo assim, o time mostrou pulso, segurança e solidez no jogo, não vindo o resultado por mero detalhe, o que apesar do tropeço, me deixa a seguir na defesa do argumento de que bastou abril acabar para que tudo voltasse ao "normal".
Por ora não tenho por que duvidar disso.
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