Mailson Furtado é escritor, dentre outras obras, de À Cidade (livro vencedor do Prêmio Jabuti 2018 – categorias Poesia e livro do Ano). Em Varjota-CE, fundou a CIA teatral Criando Arte, em 2006, onde realiza atividades de ator, diretor e dramaturgo, e é produtor cultural da Casa de Arte CriAr. Mailson escreve, quinzenalmente, crônicas sobre futebol e outros temas
Foto: AURÉLIO ALVES
Mailson Furtado foi colunista do Esportes O POVO por 22 meses. E promete reaparecer vez ou outra quando a vida permitir
Entre as diversas peças que o destino prega, chego aqui nesta semana, a pior da história do futebol cearense com o rebaixamento duplo de Ceará e Fortaleza, para dar um até logo nesta coluna que ao longo de 22 meses foi motivo de nosso encontro quinzenal.
Falo de uma peça pregada, pois muitas das provocações que apresentei aqui, ao longo destes quase dois anos, caminhavam para a celebração da força do futebol cearense ao longo desta última década a nível de estado, Brasil e mundo, e como ela impactou não apenas em resultados esportivos, quebra de recordes, aumento de torcida, etc, mas em como ela elevou o sentimento de cearensidade, autoestima e pertencimento do povo ao lugar pelo fortalecimento da ligação à força dos dois clubes.
Obviamente que tudo o que foi construído não se esvaiu do dia para noite, muito pelo contrário, arrisco dizer que, apesar de tudo, dificilmente deixaremos de ser protagonistas do futebol da Região. De forma incontornável, o futebol cearense ascende à prateleira onde antes estavam apenas baianos e pernambucanos, e mesmo com a queda, tudo mais parece um tropeço (tropeço feioooo, digno de vaia), no meio desse caminho para uma reestruturação a curto prazo.
Mas, enfim, dito isso, aqui me despeço, agradecendo imensamente o espaço ao Jornal O POVO e sua editoria de Esportes, por me propiciar esta experiência única de intersecionar algumas de minhas paixões — esporte, cultura, história — e de concretizar em parte meu mais antigo sonho de menino, e que muitas vezes respondeu a tão clássica pergunta — o que você quer ser quando crescer? Eu — comentarista esportivo.
E para fechar, minha infinita gratidão a cada um que me acompanhou ao longo deste período, este sim, o maior prêmio.
Obrigado. Obrigado!
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