Marbênia Gonçalves Almeida Bastos é professora universitária de Bebidas e Harmonização. Tem Certificação na Wine & Spirit Education Trust. É Sommelière de Vinhos e Cerveja pela Associação Brasileira de Sommelier e Association de la Sommellerie Internationale – ASI. É Sommelière de Chá pelo Instituto CHÁ. Sommelière de diversas Confrarias de Bebidas, em Fortaleza
Foto: reprodução
Sanhaçu Freijó, destilada em alambique de cobre
Desde 1993, no município de Chã Grande, em Pernambuco, a família Barreto Silva desenvolve um trabalho de agricultura orgânica, com sistema de manejo agroflorestal. A partir desses processos houve o renascimento de árvores nativas da Mata Atlântica e, por conseguinte, atraiu a fauna nativa da região, dentre eles o Sanhaçu, ave que foi a inspiração para o nome do Engenho e das Cachaças.
O respeito ao meio ambiente é a base para o reaproveitamento dos resíduos, oriundos da produção da cachaça. E o uso exclusivo de energia de fontes renováveis: solar e térmica. Bem como o reaproveitamento da água da chuva.
A Cachaça Sanhaçu foi certificada como orgânica, desde seu lançamento, nos idos de 2008. E em 2013 conquistou a certificação de Carbono Zero, de garantia de não produção de Carbono Florestal.
As Cachaças e o Engenho Sanhaçu colecionam prêmios no Brasil e no exterior, um reconhecimento a uma qualidade de excelência que passam por detalhes ímpares. Além dos já citados, eles utilizam música clássica no processo de fermentação, para que as leveduras possam agir ao som da música, em virtude das pesquisas científicas que apontam os benefícios que a música clássica propicia aos seres vivos.
Uma das cachaças mais premiadas é a Sanhaçu Freijó, destilada em alambique de cobre, que envelhece por dois anos em barris da madeira Freijó.
Os aromas que prevalecem são os florais e de especiarias. Na boca é macia, leve, aveludada e adocicada. Tem uma nota picante sútil e retrogosto agradável e leve.
Harmoniza bem com petiscos, caldinhos, queijos jovens, saladas, massas com molhos leves, pratos de aves, peixes e crustáceos.
Outra cachaça diferenciada produzida no Engenho Sanhaçu é a Cachaça Sanhaçu Brado Ipê Amarelo. O Ipê amarelo é uma madeira nobre nacional que é referência da vegetação brasileira, semelhante ao Pau Brasil, que deu origem ao nome do nosso país.
Alguns exemplares de tonéis do Ipê amarelo possuem uma peculiaridade, pois eles poderão soltar um pigmento fotossensível. Então, a cachaça que envelhece nesses tonéis ao ser exposta a luz solar ela mudará a cor e o sabor, ficando com uma cor dourada, e o paladar mais estruturado, mais encorpado.
Basta dois minutos para a mudança ocorrer, e ao retornar a sombra demora aproximadamente uns 15 minutos para a cachaça retornar a cor e sabores iniciais, antes da exposição ao sol.
Esses sabores remetem ao adocicado da cana de açúcar, traços de frutas cítricas. No aroma observa-se nuances amadeiradas e dulçor proveniente da cana.
Harmoniza bem com pratos regionais nordestinos suculentos, carnes grelhadas e assadas. Para quem gosta de visitar os locais de Produção da Cachaça, o Engenho Sanhaçu oferece diariamente visitações individuais ou em grupo.
As reservas podem ser feitas pelo WhatsApp: 55 81 99226-6474.
Lembrando: Beber cachaça é um misto de prazer, amor próprio e elegância! Beba menos e beba melhor!
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