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"Traz a cachaça, Mané. Eu quero ver a paia voar."
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Marbênia Gonçalves Almeida Bastos é professora universitária de Bebidas e Harmonização. Tem Certificação na Wine & Spirit Education Trust. É Sommelière de Vinhos e Cerveja pela Associação Brasileira de Sommelier e Association de la Sommellerie Internationale – ASI. É Sommelière de Chá pelo Instituto CHÁ. Sommelière de diversas Confrarias de Bebidas, em Fortaleza

"Traz a cachaça, Mané. Eu quero ver a paia voar."

Tipo Opinião
Cachaça 51 em embalagem festiva (Foto: divulgação)
Foto: divulgação Cachaça 51 em embalagem festiva

A cada mês de junho, vivenciamos os festejos juninos, que se revelam como cenários de uma memória afetiva ancestral. As festas juninas têm uma herança enraizada no Interior, onde a cana de açúcar é cultivada há séculos. E em várias regiões do Brasil a cana produz uma das protagonistas desses festejos: a cachaça.

Entre os passos das quadrilhas, as fogueiras, as músicas, as simpatias e os folguedos, há o tilintar dos copos de cachaça. E a famosa oferenda do trago ao santo, como uma forma de gratidão à boa colheita de legumes e frutas.

Desde o período colonial, era comum oferecer um gole de alento, antes das danças, era uma forma de pagar promessas aos santos juninos e um ritual que denotava hospitalidade, sinal de bravura e pertencimento.

A cachaça nunca ficou de fora do repertório musical junino. Luiz Gonzaga eternizou os versos de São João na Roça: "Dança Janjão com Raquel e eu com Sinhá. Traz a cachaça, Mané. Eu quero ver, quero ver a paia voar."

No Nordeste do Brasil a cachaça é consumida nos arraiás de forma pura ou como ingrediente de caipirinha de frutas ou de batidas de frutas.

No Sul e Sudeste existe a tradição de degustar quentão, a base de cachaça, fervida com gengibre, açúcar, cravo, canela, cascas de laranja e limão. E a cada São João são lançadas as edições de cachaça em lata colecionáveis, com identidade visual com referência estética junina.

Este ano, a Cachaça 51 lançou as embalagens comemorativas. Com xilogravuras do renomado J. Borges, as ilustrações retratam sanfoneiros, dançarinos e fogueiras, ícones dos festejos juninos. Estão disponíveis na Cachaça 51 Tradicional e na Cachaça 51 Ouro.

Esses lançamentos agregaram valor à bebida ao entregarem receitas de batidas e pratos típicos. Pois cachaça agora é também experiência cachoçogastronômica, é esse o termo correto no mundo da cachaça.

A Matuta está com a campanha "Matuta, meu xodó do São João" e apresenta a linha Matuta Sabores, com bebida em lata com cachaça cristal, e os drinks com cachaça, desde a clássica caipirinha ao novo sabor: o coquetel com coco, a Matuta Coconut.

São propostas refrescantes, com menor teor alcóolico, ideal para serem apreciadas geladas. A Matuta oferece vários sabores: banana, maçã verde, canela, e mel & limão.

Toda a versatilidade para o consumo da cachaça revela que ela está além do conceito de uma bebida, pois se constitui em uma experiência cultural, uma forma de vivenciar e contar histórias.

Então, da próxima vez que estiver em uma festa junina degustando uma cachaça, ao som de uma boa música, lembre-se que ali está a história viva do Brasil, fermentando em alegria.

Lembrando: Beber Cachaça é um misto de prazer, amor próprio e elegância! Beba menos e beba melhor!

Onde encontrar:

  • @cachaca51oficial
  • @cachacamatuta
Foto do Marbênia Gonçalves

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