
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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No histórico do Brasil em Olimpíadas, foram conquistadas medalhas em 16 modalidades: atletismo, basquete, boxe, canoagem velocidade, futebol, ginástica artística, hipismo, judô, maratona aquática, natação, pentatlo, taekwondo, tiro, vela, vôlei (de quadra) e vôlei de praia.
Os resultados dos atletas no ciclo olímpico para Tóquio-2020 tem apontado que o Brasil tem chances de conquistar medalha, pela primeira vez, em cinco modalidades já tradicionais em Olimpíadas: o ciclismo MTB (mountain bike), o tênis de mesa, a canoagem slalom, a esgrima e a luta. E também em duas que estreiam no programa olímpico: skate e surfe
Na esgrima, o Brasil tem uma campeã mundial na arma espada. Nathalie Moellhausen venceu em 2019 de forma surpreendente. Após esse título, não conseguiu repetir o mesmo desempenho em etapas da Copa do Mundo. Mesmo assim, se mantém entre as cinco melhores do ranking, o que pode facilitar para uma chaveamento menos complicado em Tóquio. Porém, a esgrima é um esporte imprevisível em termos de resultados. Várias atletas têm o mesmo nível técnico e as vitórias são decididas em detalhes.
No ciclismo MTB, Henrique Avancini repetiu a quarta colocação nos mundiais de 2017 e 2018 e venceu uma etapa da Copa do Mundo em 2020. O brasileiro evoluiu muito neste ciclo olímpico e está entre os cinco melhores do mundo.
Na canoagem slalom, Ana Sátila, 23 anos, partirá para sua terceira Olimpíada, desta vez com chances reais de medalha. Isso porque a prova de canoa individual foi inserida no programa olímpico. Antes, ela competiu no caiaque individual. Na temporada 2018, Sátila foi duas vezes medalhista de bronze em etapas da Copa do Mundo na prova da canoa. Em 2017, foi bronze no campeonato mundial.
No tênis de mesa, a China domina a modalidade, mas na Olimpíada só poderá escalar 2 atletas para as disputas individuais. Hugo Calderano hoje é o sétimo do ranking mundial e, se não enfrentar os chineses antes das semifinais, pode ter chances de brigar pelo menos por bronze.
Na luta, o Brasil assim como na Rio-2016, terá Aline Silva e Laís Nunes, atletas bem experientes. Aline já foi vice-campeã mundial e Laís teve bons desempenhos nos mundiais do ciclo. Não são favoritas, mas podem surpreender.
Das novas modalidades o Brasil tem no surfe, os dois melhores atletas da atualidade, Gabriel Medina e Italo Ferreira. No skate serão quatro provas e chances reais de pódio com Letícia Bufoni, Pamela Rosa, Rayssa Leal, Kevin Hoefler, Pedro Barros e Luiz Francisco.
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