Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
O Brasil nunca venceu um jogo de badminton em Olimpíadas e terá oportunidade agora em Tóquio, devido ao sorteio favorável dos grupos. Os representantes são Ygor Coelho e Fabiana Silva.
Ygor está com 24 anos e disputou os Jogos em 2016, perdendo as duas partidas da fase de grupos. Mas evoluiu muito neste ciclo. Chegou a estar no top-30 do ranking mundial e conquistou, em 2019, a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Pan-americanos na modalidade. Jogou nas ligas da França e Dinamarca. Após a pandemia, tem enfrentado vários problemas com lesões e foi obrigado a fazer duas cirurgias no quadril. Assim, não repetiu o mesmo desempenho do início do ciclo.
Em Tóquio, Ygor está no grupo do japonês Kanta Tseuneyama e de Georges Paul, das Ilhas Maurício. O japonês é o favorito a vencer o grupo, pois ocupa o 14º lugar no ranking. A expectativa de Ygor, 49º do ranking, é vencer Georges Paul, 78º. Só o campeão da chave segue no torneio.
Já Fabiana, disputou três edições dos Jogos Pan-Americanos e vai estrear em Olimpíadas. Ela ficou com uma das últimas vagas disponíveis, já que cada país só pode levar dois atletas para cada torneio individual. A brasileira está no grupo da favorita americana Beiwen Zhang, também 14ª do ranking. Fabiana, que ocupa a 69º posição, terá a expectativa de vencer a outra integrante, a ucraniana Maria Ulitina, 83ª.
O badminton estreou valendo medalha nos jogos de Barcelona-1992. A China é a maior colecionadora de medalhas com 18 de ouro e 41 no total. Além dos torneios individuais, são disputadas medalhas nas duplas para homens, mulheres e mistas.
Para Tóquio, as principais potências candidatas aos ouros são Japão, Dinamarca, Espanha, India. China e Indonésia.
Outro evento que acontece antes da cerimonia de abertura da Olimpíada é o ranqueamento do tiro com arco. Começa às 21 horas de quinta-feira, horário de Brasília. Os 64 atletas no masculino e feminino atiram 72 flechas para determinar sua pontuação. Essa rodada de classificação é fundamental para todas as competições da Olimpíada da competição.
No individual, a classificação vai definir os confrontos eliminatórios. O brasileiro Marcus D’Almeida costuma ir bem na fase e assegurar duelos mais tranquilos no início do mata-mata.
Essa classificação também vai determinar se o Brasil participa da disputa de medalhas nas duplas mistas. São 29 países para apenas 16 vagas. Marcus D’Almeida e Ane Marcele terão suas pontuações somadas. A disputa de medalhas das duplas mistas já ocorre na noite de sexta-feira.
O país favorito ao ouro na dupla mista é a Coreia do Sul. Em cinco mundiais, os sul-coreanos venceram todos. Outros países com chances de medalha são Índia, Japão, Itália e Estados Unidos.
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.