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Equipe feminina é esperança do Brasil no mundial de wrestling
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Equipe feminina é esperança do Brasil no mundial de wrestling

Brasil tem seis representantes na competição, realizada em Oslo, na Noruega. Giulilia Penalvber, que compete na luta livre, 57kg, é a principal esperança de medalhas
Tipo Opinião
A brasileira Giullia Penalber é esperança de medalha (Foto: Alexandre Loureiro/COB)
Foto: Alexandre Loureiro/COB A brasileira Giullia Penalber é esperança de medalha

Mais um Mundial pós-olímpico começou no último sábado. O de wrestling, também conhecido como luta, em Oslo na Noruega. São disputadas medalhas nas categorias livre masculino e feminina e greco-romana, esta só para homens. Neste Mundial são 30 provas, diferentemente da Olimpíada em que ocorrem 18. O Brasil está representado por uma delegação de seis atletas. A principal esperança de bom resultado é Giullia Penalber, na categoria 57kg. Em toda história, o País tem apenas uma prata, com Aline Silva, em 2014.

Giullia não se classificou para a Olimpíada de Tóquio. No pré-olímpico continental, disputado em 2020 (antes da pandemia de Covid-19), não conseguiu terminar entre as duas melhores do Continente. Mas, em 2021, obteve ótimos resultados. Em março, venceu um torneio na Itália e chegou a ser líder do ranking mundial. Em abril, foi prata no torneio da Bulgária e, em maio, bronze no pré-olímpico mundial em que buscava pela última vez uma vaga em Tóquio (somente duas se classificaram para a Olimpíada). Hoje é a sexta colocada no ranking. Giullia luta na quarta-feira. A modalidade permite que mesmo quem perca uma luta possa voltar na repescagem, caso o oponente chegue à decisão do ouro.

Classificar-se para uma Olimpíada no wrestling é tarefa complicada, pela pouca quantidade de vagas, apenas 16 por categoria. E Laís Nunes tem duas no currículo. Ela é outro nome importante do Brasil neste Mundial 2021, nos 62kg. No evento de 2018, ficou a uma vitória de conquistar a medalha de bronze. Completa o time brasileiro feminino Kamila Barbosa, na categoria 50kg.

Os outros três atletas são do masculino. Joilson Júnior tem apenas 23 anos e cinco medalhas em campeonatos pan-americanos. Busca um resultado expressivo em mundiais na greco-romana 77kg. Já o experiente Marat Garipov, 37 anos, compete na greco-romana 60kg. Ele é natural do Cazaquistão e tem 37 anos. Sem chances de disputar uma Olimpíada pelo seu pais, naturalizou-se brasileiro. Porém, sua documentação não ficou pronta a tempo de disputar as seletivas de 2016 e, para 2020, não conseguiu classificação. Marcos Wesley Siqueira, atleta natural de Maracanaú, no Ceará, lutou neste domingo e foi eliminado na primeira luta.

Na Olimpíada de Tóquio o Brasil teve três atletas em ação no wrestling: Lais Nunes, Aline Silva e Eduard Soghomonyan. Nenhum deles passou da primeira luta. A edição inaugural do Mundial luta ocorreu em 1904, apenas no estilo greco-romana. O livre masculino estreou em 1951 e o feminina em 1987.

As grandes potências da modalidade hoje são Rússia, Japão, Cuba, Geórgia e Estados Unidos.

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