
Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo
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O judô brasileiro teve seu melhor desempenho pós-Tóquio no Grand Slam da Turquia. Após participações fracas nos Grand Slam de Baku e Abu Dhabi, em 2021, Paris e Tel Aviv, já em 2022, a campanha em Antalya, na Turquia, terminou com cinco medalhas do Brasil: um ouro, uma prata e três bronzes. O evento não contou com o Japão, maior potência da modalidade. Mas teve 525 atletas de 63 países.
O principal destaque foi Guilherme Schimidt, 21 anos, na categoria 81kg. Ele venceu seis adversários até chegar ao ouro. Nas quartas de final, superou o belga Matthias Casse, atual campeão mundial e bronze olímpico, em uma luta épica. Guilherme perdia por um waza-ri até segundos antes do fim da luta, conseguiu empatar e superar o adversário após mais de seis minutos de golden score. Na decisão do ouro, outra luta incrível e nova virada de placar sobre o turco Vedat Albayrak, 3º do ranking.
Desde outubro de 2019, o judô masculino do Brasil não conseguia um ouro em um Grand Slam. O último havia sido num evento em Brasília. Na Olimpíada de Tóquio, a modalidade teve o bronze de Daniel Cargnin, porém outros quatro atletas de sete sendo eliminados na primeira luta. O judô feminino teve resultados melhores.
Outro atleta do time masculino que lutou muito bem na Turquia foi William Lima, nos 66kg. Ele venceu quatro duelos e só parou na final diante do moldavo Denis Vieru, colecionador de ouros em Grand Slam. Já Rafael Macedo foi bronze nos 90kg, apresentando um judô de alto nível. Na campanha, bateu o holandês campeão mundial de 2019, Noel Van’T End. Rafael esteve em Tóquio e foi um dos eliminados na primeira luta. Em todo o ciclo anterior, não conseguiu empolgar.
As outras duas medalhas foram de bronze, com as mulheres: a experiente e sempre guerreira Maria Portela, nos 70kg, e Jessica Lima, nos 57kg, mesma categoria da campeã olímpica Rafaela Silva, eliminada na segunda luta.
O GS da Turquia também marcou a volta da três vezes medalhista olímpica Mayra Aguiar. Porém, ela foi derrotada duas vezes e ficou sem medalha. Já nas categorias pesadas, o Brasil não contou com seus dois principais atletas: Rafael Baby e Beatriz Souza.
No quadro geral, o Brasil terminou em terceiro lugar, atrás de Geórgia e França. Em outubro, no Uzbequistão, tem Mundial de judô. Mas antes tem mais três Grand Slam: Geórgia, Mongólia e Hungria.
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